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Arábia Saudita exalta a decisão da CIJ sobre o fim da ofensiva israelense em Rafah
Arábia Saudita exalta a decisão da CIJ sobre o fim da ofensiva israelense em Rafah
Sputnik Brasil
O Ministério das Relações Exteriores saudita diz que a decisão do tribunal "é um passo positivo no apoio aos direitos morais e legais do povo palestino". 24.05.2024, Sputnik Brasil
2024-05-24T16:04-0300
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A Chancelaria da Arábia Saudita exaltou a decisão da Corte Internacional de Justiça (CIJ), que determinou que Israel interrompa a ofensiva israelense na cidade de Rafah.O comunicado acrescenta que a decisão "é um passo positivo no apoio aos direitos morais e legais do povo palestino" e exorta a comunidade internacional a "assumir a responsabilidade pelo fim de todas as formas de agressão contra o povo palestino".A decisão da CIJ foi anunciada na manhã desta sexta-feira (24), pelo juiz Nawaf Salam, que alertou que a situação no enclave palestino se deteriorou nos últimos meses.Salam enfatizou que Israel também deve manter as passagens terrestres abertas, em particular, a passagem de Rafah, a fim de permitir o fluxo de ajuda humanitária para a Faixa de Gaza.Posteriormente, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, afirmou que as decisões da Corte Internacional de Justiça (CIJ) são vinculativas, ou seja, o não cumprimento pode resultar em acionamento do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU).O governo israelense respondeu ao anúncio da CIJ, por meio de uma declaração conjunta do chefe do Conselho de Segurança Nacional e do Ministério das Relações Exteriores de Israel, que afirmou que "Israel não está realizando e não planeja realizar ações em Rafah que possam criar condições para a destruição total ou parcial da população civil palestina".Nesta sexta-feira (24), o Ministério da Saúde palestino atualizou o número de mortos na Faixa de Gaza desde o início da ofensiva israelense. Segundo o órgão, já são pelo menos 35.857 mortos e 80.293 feridos em decorrência da ofensiva no enclave.No lado israelense foram 1,2 mil mortes, a maioria no ataques do grupo Hamas em 7 de outubro. Ademais, pelo menos 200 pessoas foram levadas pelo Hamas como reféns para a Faixa de Gaza, das quais pelo menos metade foi liberada em trocas negociadas com Israel.Mais cedo, o governo israelense confirmou que encontrou o corpo do único refém brasileiro levado para o enclave. Nisembaum foi encontrado pelas Forças de Defesa de Israel (FDI) junto a mais dois corpos, Hanan Yablonka e Orión Hernández, que tinham nacionalidade francesa e mexicana, respectivamente.
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Arábia Saudita exalta a decisão da CIJ sobre o fim da ofensiva israelense em Rafah
16:04 24.05.2024 (atualizado: 17:10 24.05.2024) O Ministério das Relações Exteriores saudita diz que a decisão do tribunal "é um passo positivo no apoio aos direitos morais e legais do povo palestino".
A Chancelaria da Arábia Saudita exaltou a
decisão da Corte Internacional de Justiça (CIJ),
que determinou que Israel interrompa a ofensiva israelense na cidade de Rafah.
"O Ministério das Relações Exteriores da Arábia Saudita saúda a decisão do Tribunal Internacional de Justiça, que ordena a Israel cessar imediatamente a sua ofensiva militar e quaisquer outras ações na província de Rafah", afirmou um comunicado do órgão.
O comunicado acrescenta que a decisão "é um passo positivo no apoio aos direitos morais e legais do povo palestino" e exorta a comunidade internacional a "assumir a responsabilidade pelo fim de todas as formas de agressão contra o povo palestino".
A decisão da CIJ foi anunciada na manhã desta sexta-feira (24), pelo juiz Nawaf Salam, que alertou que a situação no enclave palestino se deteriorou nos últimos meses.
"O tribunal considera que, em conformidade com as obrigações decorrentes da Convenção do Genocídio, Israel deve suspender imediatamente sua ofensiva militar e quaisquer outras ações em Rafah", disse o juiz.
Salam enfatizou que Israel também deve
manter as passagens terrestres abertas, em particular, a passagem de Rafah, a fim de
permitir o fluxo de ajuda humanitária para a Faixa de Gaza.
Posteriormente, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU),
António Guterres,
afirmou que as decisões da Corte Internacional de Justiça (CIJ) são vinculativas, ou seja, o não cumprimento pode resultar em acionamento do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU).
O governo israelense respondeu ao anúncio da CIJ, por meio de uma declaração conjunta do chefe do Conselho de Segurança Nacional e do Ministério das Relações Exteriores de Israel, que afirmou que "Israel não está realizando e não planeja realizar ações em Rafah que possam criar condições para a destruição total ou parcial da população civil palestina".
Nesta sexta-feira (24), o Ministério da Saúde palestino atualizou o número de mortos na Faixa de Gaza desde o início da ofensiva israelense. Segundo o órgão, já são pelo menos 35.857 mortos e 80.293 feridos em decorrência da ofensiva no enclave.
No lado israelense foram 1,2 mil mortes, a maioria no ataques do grupo Hamas em 7 de outubro. Ademais, pelo menos 200 pessoas foram levadas pelo Hamas como reféns para a Faixa de Gaza, das quais pelo menos metade foi liberada em trocas negociadas com Israel.
Mais cedo,
o governo israelense confirmou que encontrou o corpo do único refém brasileiro levado para o enclave. Nisembaum foi encontrado pelas
Forças de Defesa de Israel (FDI) junto a mais dois corpos, Hanan Yablonka e Orión Hernández, que tinham nacionalidade francesa e mexicana, respectivamente.
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