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China: G7 quer limitar progresso chinês; 'Essencialmente protecionismo'
China: G7 quer limitar progresso chinês; 'Essencialmente protecionismo'
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O governo chinês declarou nesta segunda-feira (27) que o G7, grupo que reúne os países mais ricos do mundo, busca limitar o progresso comercial de Pequim. 27.05.2024, Sputnik Brasil
2024-05-27T12:55-0300
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"O G7 exagera a chamada supercapacidade da China e tenta estabelecer obstáculos e limitações ao progresso da China. É essencialmente protecionismo", afirmou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, em coletiva de imprensa em Pequim.A declaração é uma resposta ao comunicado final do encontro de ministros das finanças e banqueiros centrais do G7, no último sábado (24), na Itália, que acusa a China de prejudicar parceiros comerciais com "uso abrangente de políticas e práticas não mercantis que prejudicam os nossos trabalhadores, indústrias e resiliência econômica".O comunicado informa ainda que o grupo — composto por Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Reino Unido, Itália e Canadá — vai monitorar os impactos negativos "desse excesso de capacidade" e considera "tomar medidas para garantir condições de concorrência equitativas, em linha com os princípios da Organização Mundial do Comércio [OMC]".Rússia também está na mira do G7Os países do G7 continuarão a introduzir sanções para reduzir as fontes de renda da Rússia, segundo a declaração final da reunião dos ministros das Finanças do grupo, na Itália.A reunião na Itália na última semana buscou encontrar terreno comum para utilizar lucros dos ativos congelados da Rússia, além de frear a crescente força exportadora da China em setores-chave.A Itália está na presidência do G7 neste ano, e o seu ministro da Economia, Giancarlo Giorgetti, disse na semana passada que as propostas dos EUA a respeito do uso de ativos russos tinham "implicações jurídicas bastante sérias", que ainda precisam ser esclarecidas.Giorgetti acrescentou que estava sendo travada uma "guerra comercial", refletindo tensões geopolíticas, e alertou para o risco de "fragmentação do comércio global".A Rússia alertou em várias ocasiões ao Ocidente sobre as consequências de ter seus bens tocados e acusou Washington de intimidar a Europa a tomar medidas mais radicais para frustrá-la na Ucrânia.A Rússia empreende uma operação militar especial na Ucrânia desde 24 de fevereiro de 2022, cujos objetivos, segundo o presidente russo, Vladimir Putin, são proteger a população de "um genocídio do regime de Kiev" e enfrentar os riscos de segurança nacional que representam o avanço da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para o leste.Segundo a base de dados Castellum.AI, mais de 18 mil sanções individuais e setoriais foram acionadas contra a Rússia desde o início da operação, além das 2.695 que já estavam em vigor.
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China: G7 quer limitar progresso chinês; 'Essencialmente protecionismo'
12:55 27.05.2024 (atualizado: 16:19 27.05.2024) O governo chinês declarou nesta segunda-feira (27) que o G7, grupo que reúne os países mais ricos do mundo, busca limitar o progresso comercial de Pequim.
"
O G7 exagera a chamada supercapacidade da China e tenta estabelecer obstáculos e limitações ao progresso da China. É essencialmente protecionismo", afirmou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, em coletiva de imprensa em Pequim.
A declaração é uma resposta ao comunicado final do encontro de ministros das finanças e banqueiros centrais do G7, no último sábado (24), na Itália, que acusa a China de prejudicar parceiros comerciais com "uso abrangente de políticas e práticas não mercantis que prejudicam os nossos trabalhadores, indústrias e resiliência econômica".
O comunicado informa ainda que o grupo — composto por
Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Reino Unido, Itália e Canadá — vai monitorar os impactos negativos "desse excesso de capacidade" e considera "tomar medidas para garantir condições de concorrência equitativas, em linha com os princípios da
Organização Mundial do Comércio [OMC]".
Rússia também está na mira do G7
Os países do G7 continuarão a introduzir sanções para reduzir as fontes de renda da Rússia, segundo a declaração final da reunião dos ministros das Finanças do grupo, na Itália.
A reunião
na Itália na última semana buscou encontrar terreno comum para utilizar
lucros dos ativos congelados da Rússia, além de frear a crescente força exportadora da China em setores-chave.
A Itália está na presidência do G7 neste ano, e o seu ministro da Economia,
Giancarlo Giorgetti, disse na semana passada que as propostas dos EUA
a respeito do uso de ativos russos tinham "implicações jurídicas bastante sérias", que ainda precisam ser esclarecidas.
Giorgetti acrescentou que estava sendo travada uma "guerra comercial", refletindo tensões geopolíticas, e alertou para o risco de "fragmentação do comércio global".
A Rússia
alertou em várias ocasiões ao Ocidente sobre as consequências de ter seus bens tocados e acusou Washington de intimidar a Europa a
tomar medidas mais radicais para frustrá-la na Ucrânia.
A Rússia empreende uma
operação militar especial na Ucrânia
desde 24 de fevereiro de 2022, cujos objetivos, segundo o presidente russo, Vladimir Putin, são proteger a população de "um genocídio do regime de Kiev" e enfrentar os riscos de segurança nacional que representam o
avanço da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para o leste.
Segundo a base de dados Castellum.AI, mais de 18 mil sanções individuais e setoriais foram acionadas contra a Rússia desde o início da operação, além das 2.695 que já estavam em vigor.
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