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De olho no eleitorado, Biden prepara ordem executiva para restringir chegada de imigrantes nos EUA
De olho no eleitorado, Biden prepara ordem executiva para restringir chegada de imigrantes nos EUA
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O presidente dos EUA pode anunciar a medida na próxima terça-feira (4), em evento com prefeitos do estado do Texas. Durante o seu mandato, as travessias... 03.06.2024, Sputnik Brasil
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Segundo o The New York Times, a ordem executiva, avançada pelo próprio Biden no mês passado durante uma entrevista à rede hispânica Univision, permitiria ao governo federal fechar a fronteira com o México todos os dias após um determinado número de travessias ilegais.A mudança de posição de Biden, que tinha feito campanha em 2020 criticando duramente as políticas de imigração estabelecidas pelo então presidente Trump, é explicada não só pela mudança na opinião do eleitorado norte-americano sobre a questão, que aparece em todas as sondagens como uma das suas principais preocupações, mas também evidencia o momento alarmante que o presidente atravessa em termos de intenções de voto antes das eleições de novembro.De acordo com todas as pesquisas, o candidato republicano, o ex-presidente Donald Trump, lidera em 5 dos 6 estados disputados, conhecidos como "estados indecisos" e que, na prática, definem o vencedor das eleições presidenciais, segundo o sistema do Colégio Eleitoral dos EUA. Nos últimos meses, devido ao apoio do seu governo à operação militar de Israel em território palestino em resposta ao ataque do Hamas em 7 de outubro, o presidente dos EUA tem perdido o apoio dos jovens, progressistas e árabes americanos, grupos importantes para os candidatos democratas.Além disso, devido ao aumento dos preços, outros grupos demográficos que historicamente se inclinam para os democratas, como os latinos, os afro-americanos e a classe trabalhadora, começaram a apoiar a candidatura de Trump em maior número.Em seus comícios, Trump, que prometeu que realizará uma deportação em massa de imigrantes ilegais se chegar ao poder, costuma questionar duramente a política de imigração de Biden, argumentando que abriu indiscriminadamente as fronteiras dos EUA.Segundo o jornal, foi o líder republicano quem conseguiu convencer os senadores do seu partido a rejeitar o projeto de lei promovido pela Casa Branca no início do ano, que conseguiu o apoio bipartidário entre os deputados. A proposta incluía fundos de US$ 14 bilhões (R$ 73,5 bilhões) para aumentar a segurança na fronteira com o México e acelerar os processos de asilo.Ainda de acordo com a mídia, a ordem executiva que Biden assinará agora enfrentou resistência por um bom tempo entre os democratas sob o argumento de que a questão deveria ser resolvida através de meios legislativos, permitindo a deportação de imigrantes que entrarem no país sem concluir primeiramente seu pedido de asilo."No início deste ano, responsáveis da administração discutiram a possibilidade de Biden fechar a fronteira se houvesse uma média de 5 mil travessias em uma semana ou 8,5 mil em um único dia, mas os participantes das negociações alertaram que o limite não estava definido e poderia mudar", afirma a nota.
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De olho no eleitorado, Biden prepara ordem executiva para restringir chegada de imigrantes nos EUA
22:09 03.06.2024 (atualizado: 06:08 04.06.2024) O presidente dos EUA pode anunciar a medida na próxima terça-feira (4), em evento com prefeitos do estado do Texas. Durante o seu mandato, as travessias ilegais da fronteira com o México atingiram recordes históricos e a questão se tornou uma das maiores preocupações da campanha de Biden.
Segundo o The New York Times, a ordem executiva, avançada pelo próprio Biden no mês passado durante uma entrevista à rede hispânica Univision, permitiria ao governo federal fechar a fronteira com o México todos os dias após um determinado número de travessias ilegais.
Esta medida, observa o veículo norte-americano, "representa a política fronteiriça mais restritiva instituída por Biden, ou por qualquer democrata na era moderna, e ecoa o esforço do ex-presidente Donald Trump para bloquear a migração, esforço que foi atacado pelos próprios democratas em 2018".
A mudança de posição de Biden, que tinha feito campanha em 2020 criticando duramente as políticas de imigração estabelecidas pelo então presidente Trump, é explicada não só pela mudança na opinião do eleitorado norte-americano sobre a questão, que aparece em todas as sondagens como uma das suas principais preocupações, mas também evidencia o momento alarmante que o presidente atravessa em termos de intenções de voto antes das eleições de novembro.
De acordo com todas as pesquisas, o candidato republicano, o ex-presidente Donald Trump, lidera em 5 dos 6 estados disputados, conhecidos como "estados indecisos" e que, na prática, definem o vencedor das eleições presidenciais, segundo o sistema do Colégio Eleitoral dos EUA.
Nos últimos meses, devido ao apoio do seu governo à operação militar de Israel em território palestino em resposta ao ataque do Hamas em 7 de outubro, o presidente dos EUA tem perdido o apoio dos jovens, progressistas e árabes americanos, grupos importantes para os candidatos democratas.
Além disso, devido ao aumento dos preços, outros grupos demográficos que historicamente se inclinam para os democratas, como os latinos, os afro-americanos e a classe trabalhadora, começaram a apoiar a candidatura de Trump em maior número.
Em seus comícios, Trump, que prometeu que realizará uma
deportação em massa de imigrantes ilegais se chegar ao poder, costuma questionar duramente a política de imigração de Biden, argumentando que abriu indiscriminadamente as fronteiras dos EUA.
Segundo o jornal, foi o líder republicano quem conseguiu convencer os senadores do seu partido a rejeitar o projeto de lei promovido pela Casa Branca no início do ano, que conseguiu o apoio bipartidário entre os deputados. A proposta incluía fundos de US$ 14 bilhões (R$ 73,5 bilhões) para aumentar a segurança na fronteira com o México e acelerar os processos de asilo.
Ainda de acordo com a mídia, a ordem executiva que Biden assinará agora enfrentou resistência por um bom tempo entre os democratas sob o argumento de que a questão deveria ser resolvida através de meios legislativos, permitindo a deportação de imigrantes que entrarem no país sem concluir primeiramente seu pedido de asilo.
"No início deste ano, responsáveis da administração discutiram a
possibilidade de Biden fechar a fronteira se houvesse uma média de 5 mil travessias em uma semana ou 8,5 mil em um único dia, mas os participantes das negociações alertaram que o limite não estava definido e poderia mudar", afirma a nota.
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