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Operação militar especial russa
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Mídia: Kiev vê palavras de Biden sobre 'apoio contínuo à Ucrânia' como vazias

© AP Photo / Alex BrandonPresidente americano, Joe Biden, observa exército carregar caixão coberto com bandeira dos Estados Unidos, em 2 de fevereiro de 2024
Presidente americano, Joe Biden, observa exército carregar caixão coberto com bandeira dos Estados Unidos, em 2 de fevereiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 06.06.2024
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Um dos principais aliados da Ucrânia ao longo da operação militar especial russa e responsável por enviar quantias bilionárias ao regime de Vladimir Zelensky, mesmo com as diversas suspeitas de corrupção, o real apoio dos Estados Unidos à Ucrânia começa a ser visto com desconfiança no próprio país, aponta o jornal Politico, citando fontes.
Em meio à ausência do presidente norte-americano, Joe Biden, na cúpula de paz sobre a Ucrânia na Suíça — por conta de um evento de arrecadação de fundos nos Estados Unidos e as críticas crescentes do eleitorado norte-americano com relação ao apoio de Washington ao país —, as últimas palavras do democrata de que Washington "não se afastará dos ucranianos" passaram a ser vistas por Kiev como mera retórica vazia.
Biden realizou nesta quinta-feira (6) um discurso no evento comemorativo de 80 anos do desembarque dos aliados na Normandia, na França, quando abordou os combates na Ucrânia e renovou a promessa de apoio a Kiev.

"Seu discurso, por ocasião do 'Dia D' (desembarque na Normandia), não significa nada", disse uma fonte à publicação.

A fonte ainda destacou que, entre os altos funcionários ucranianos, as palavras de Biden são vistas como mera retórica vazia.
Como declarou ao Politico o vice-presidente do Legislativo ucraniano para questões de segurança nacional, defesa e inteligência, Egor Chernev, em Kiev há grande insatisfação com a proibição dos Estados Unidos de ataques ao território russo, com exceção da região da Carcóvia.
Por sua vez, outra fonte de alto escalão da administração de Biden chamou as críticas provenientes da Ucrânia de "absurdas", pois é justamente o presidente dos Estados Unidos quem "criou a coalizão de países que agora apoiam a Ucrânia".
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As declarações no Ocidente sobre ataques ao território russo foram consideradas imprudentes por Moscou e, segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, vão levar a um confronto militar direto com a Rússia. Já o presidente russo, Vladimir Putin, declarou que o país pode usar todos os meios disponíveis para se defender caso sua soberania ou integridade territorial fossem ameaçadas.

Maior cooperação com a Ucrânia

Em mais uma escalada do envolvimento da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) no conflito ucraniano, a aliança se prepara para expandir sua cooperação com Kiev em tecnologia de defesa e compartilhar mais informações sobre as capacidades de guerra eletrônica da Rússia, relata a Bloomberg.
Ao discursar no primeiro Fórum de Inovadores de Defesa, na Cracóvia, Polônia, o secretário-geral-adjunto da OTAN, David van Weel, disse que o conflito levou a aliança a dedicar mais recursos à dissuasão da segurança cibernética e ao rastreamento da tecnologia militar da Rússia.
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"Os ucranianos estão inovando a uma velocidade muito elevada, mas é claro que os russos não são estúpidos. Isso significa que a inovação no campo de batalha não é algo estático. É mais parecido com xadrez", afirmou van Weel, citado pela mídia.
As propostas da OTAN no fórum chegam em um momento em que os recentes avanços russos levaram os aliados da Ucrânia a afrouxarem as restrições às armas que fornecem, com os Estados Unidos e a Alemanha autorizando ataques em território russo pela primeira vez.
Tais ataques já haviam sido proibidos por medo de antagonizar o país que possui o maior arsenal nuclear do mundo.
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