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Especialista: Putin tem razão em enviar sinal ao Ocidente semelhante ao da crise de mísseis de Cuba
Especialista: Putin tem razão em enviar sinal ao Ocidente semelhante ao da crise de mísseis de Cuba
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Apenas os países ocidentais parecem ser suscetíveis às mentiras de sua liderança sobre a Rússia, enquanto o resto do mundo não está deixando se levar por essas... 07.06.2024, Sputnik Brasil
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No âmbito do Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo (SPIEF, na sigla em inglês) a Sputnik debateu com o especialista o significado desta plataforma, as relações EUA-Rússia e as crescentes tensões geopolíticas. Ao ser perguntado se pode estabelecer paralelos entre o SPIEF e o Fórum Econômico Mundial em Davos, ele disse que a comparação era inapropriada, que a ideologia de Davos deriva do ateísmo, materialismo e princípios corrosivos e decadentes que destroem a identidade individual e cultural. "Mas no Fórum Econômico de São Petersburgo vejo uma mistura de integridade nacional, orgulho nacional, identidade cultural, orgulho cultural, bem como matemática econômica de negócios e indústria", disse Bennett à Sputnik. "Você também tem a base de valores familiares, a tradição [e] a ortodoxia russa."Ninguém se deixa levar pelo alarmismo do Ocidente sobre a RússiaApesar de o Ocidente cultivar o medo, ninguém no mundo considera a Rússia uma "ameaça", continuou o veterano de guerra psicológica. Segundo o especialista, o governo dos EUA está empurrando sua "agenda de esquerda globalista alarmada" sem qualquer senso de contenção, autorreflexão ou inteligência profissional, enquanto a Rússia está se mantendo e alertando que a conduta do Ocidente pode levar à guerra.'Veremos se o Ocidente aprendeu a lição da crise dos mísseis de Cuba'De acordo com Bennett, Putin está certo ao sugerir que a Rússia poderia fornecer armas a países hostis aos EUA em resposta ao envio de armas de longo alcance para a Ucrânia como uma resposta assimétrica à escalada da OTAN na Ucrânia. "Essa é uma posição estratégica muito inteligente, em primeiro lugar", disse o veterano de guerra psicológica dos EUA. "Acho que Putin tem toda a razão. Quero dizer, sem dúvida, eles têm pensado sobre isso há anos, mas eles têm sido muito respeitosos e cautelosos para dizer isso apenas agora. […] Por isso, quando Putin está dizendo isso, acho que ele está tentando fazer o Ocidente pensar e parar." Bennett enfatizou que a Rússia está dando esse sinal não porque queira fazer isso, mas porque é forçada a fazê-lo por causa do Ocidente. "Vamos ver se o Ocidente aprendeu a lição", disse o especialista norte-americano.
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Especialista: Putin tem razão em enviar sinal ao Ocidente semelhante ao da crise de mísseis de Cuba
05:25 07.06.2024 (atualizado: 06:34 07.06.2024) Apenas os países ocidentais parecem ser suscetíveis às mentiras de sua liderança sobre a Rússia, enquanto o resto do mundo não está deixando se levar por essas ideias, disse em entrevista à Sputnik Scott Bennett, ex-oficial de guerra psicológica do Exército dos EUA e ex-analista de contraterrorismo do Departamento de Estado dos EUA.
No âmbito do Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo (SPIEF, na sigla em inglês) a Sputnik debateu com o especialista o significado desta plataforma, as relações EUA-Rússia e as crescentes tensões geopolíticas.
Ao ser perguntado se pode estabelecer paralelos entre o SPIEF e o Fórum Econômico Mundial em Davos, ele disse que a comparação era inapropriada, que a ideologia de Davos deriva do ateísmo, materialismo e princípios corrosivos e decadentes que destroem a identidade individual e cultural.
"Mas no
Fórum Econômico de São Petersburgo vejo uma mistura de integridade nacional, orgulho nacional, identidade cultural, orgulho cultural, bem como matemática econômica de negócios e indústria", disse Bennett à Sputnik. "Você também tem a base de valores familiares, a tradição [e] a ortodoxia russa."
Ninguém se deixa levar pelo alarmismo do Ocidente sobre a Rússia
Apesar de o Ocidente cultivar o medo, ninguém no mundo considera a Rússia uma "ameaça", continuou o veterano de guerra psicológica.
"O mundo não está em perigo por causa da Rússia", disse Bennett. "O mundo não está ameaçado pela Rússia. O mundo não tem medo da Rússia. Essa é a realidade. O Ocidente tem criado essa propaganda, particularmente os EUA, e mais especificamente a esquerda LGBT [organização extremista proibida na Rússia] democrata, epicentro republicano unipartidário em Washington, eles estão inventando essa fonte de mentiras sobre a Rússia e espalhando-as para envenenar as mentes das pessoas na Europa. E acho que só a Europa é suscetível a isso. Você não tem a África ou a Ásia bebendo daquela fonte de mentiras e morte."
Segundo o especialista, o governo dos EUA está empurrando sua "agenda de esquerda globalista alarmada" sem qualquer senso de contenção, autorreflexão ou inteligência profissional, enquanto a Rússia está se mantendo e alertando que a conduta do Ocidente pode levar à guerra.
'Veremos se o Ocidente aprendeu a lição da crise dos mísseis de Cuba'
De acordo com Bennett, Putin está certo ao sugerir que a Rússia poderia fornecer armas a países hostis aos EUA em resposta ao envio de armas de longo alcance para a Ucrânia como uma
resposta assimétrica à escalada da OTAN na Ucrânia.
"Essa é uma posição estratégica muito inteligente, em primeiro lugar", disse o veterano de guerra psicológica dos EUA. "Acho que Putin tem toda a razão. Quero dizer, sem dúvida, eles têm pensado sobre isso há anos, mas eles têm sido muito respeitosos e cautelosos para dizer isso apenas agora. […] Por isso, quando Putin está dizendo isso, acho que ele está tentando fazer o Ocidente pensar e parar."
Bennett enfatizou que a Rússia está dando esse sinal não porque queira fazer isso, mas porque é forçada a fazê-lo por causa do Ocidente.
"Acho que é uma boa maneira de chamar a atenção do Ocidente", disse Bennett, comparando o sinal de Putin ao feito pelo líder soviético Nikita Khruschev quando Washington tentou instalar seus mísseis balísticos de médio alcance com armas nucleares na Turquia. A Crise dos Mísseis de Cuba de 1962 se tornou um alerta para a administração Kennedy e fez os EUA recuarem na implantação dos mísseis.
"Vamos ver se o Ocidente aprendeu a lição", disse o especialista norte-americano.
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