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Brasil critica incursão israelense à Esplanada das Mesquitas: 'Atos inflamatórios e provocativos'

© AP Photo / Jon GambrellMuro das Lamentações ao lado da Esplanada das Mesquitas, local sagrado dos muçulmanos, na Cidade Velha de Jerusalém, em 16 de outubro de 2023
Muro das Lamentações ao lado da Esplanada das Mesquitas, local sagrado dos muçulmanos, na Cidade Velha de Jerusalém, em 16 de outubro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 08.06.2024
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O governo brasileiro lançou uma nota neste sábado (8) em que anuncia ter tomado "conhecimento, com preocupação", de nova incursão do ministro de Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, acompanhado de milhares de manifestantes, à Esplanada das Mesquitas ("Haram-El-Sharif"), na semana passada.
O evento marcou a “Marcha das Bandeiras”, evento que celebrou o aniversário de 57 anos da ocupação de Jerusalém Oriental por Israel.
"O governo brasileiro lamenta que, em meio à tragédia humanitária na Faixa de Gaza, ainda haja disposição de segmentos extremistas da sociedade israelense para praticar atos inflamatórios e provocativos, que contribuem apenas para afastar ainda mais as perspectivas de paz na região", diz a nota.
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Segundo o Itamaraty o status quo histórico da Esplanada das Mesquitas (“Haram-El-Sharif”) e à custódia haxemita dos sítios sagrados islâmicos e cristãos de Jerusalém Oriental devem ser respeitados. O local também é conhecido como Monte do Templo e centro Mesquita de Al-Aqsa.
Ao concluir a declaração, o governo do Brasil reafirmou o compromisso com a solução de dois Estados, com um "Estado da Palestina independente e viável convivendo lado a lado com Israel, em paz e segurança, dentro das fronteiras de 1967, o que inclui a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, tendo Jerusalém Oriental como sua capital".
Na quinta-feira (5), Ben-Gvir discursou para milhares de colonos durante a marcha anual para marcar a ocupação da cidade por Israel em 1967. A comunidade internacional não a reconhece como capital de Israel.
A Palestina busca o reconhecimento de seu Estado independente em territórios na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, e na Faixa de Gazaterritórios ocupados por Israel desde 1967, na Guerra dos Seis Dias.
Israel se recusa a reconhecer o Estado palestino como uma entidade diplomática independente, ao contrário de 136 dos 193 países membros da ONU, inclusive a Rússia e o Brasil.
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