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'Estamos propondo que haja uma negociação efetiva', diz Lula no G7 sobre o conflito na Ucrânia

© Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência BrasilO presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto para falar sobre ações do governo. Brasília (DF), 23 de abril de 2024
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto para falar sobre ações do governo. Brasília (DF), 23 de abril de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 15.06.2024
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Durante uma coletiva de imprensa realizada ao fim de sua agenda de trabalho na Suíça e na Itália, na Cúpula do G7, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou a posição do Brasil em relação ao conflito em curso na Ucrânia.
Lula destacou a importância de negociações de paz inclusivas e efetivas, envolvendo ambos os lados do conflito.
O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, durante coletiva à imprensa no hotel Scoglio degli Achei, na Puglia. Itália, 15 de junho de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 15.06.2024
Notícias do Brasil
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Lula relatou um convite recebido da presidente do Conselho Federal da Suíça, Viola Amherd, para participar de uma reunião sobre a questão da paz, que acontece neste momento no país europeu.
O presidente brasileiro explicou que declinou o convite, justificando que "o Brasil só participará de reunião para discutir a paz quando os dois lados em conflito estiverem sentados na mesa". Ele enfatizou que é impossível resolver o problema "reunindo só com um" dos envolvidos.
Referindo-se a um documento assinado com a China, Lula mencionou a proposta brasileira para uma negociação efetiva.
"Estamos propondo que haja uma negociação efetiva. Que a gente coloque, definitivamente, a Rússia na mesa, o Zelensky na mesa, e vamos ver se é possível convencê-los de que a paz vai trazer melhor resultado do que a guerra", afirmou o presidente.
Lula ressaltou que, em um cenário pacífico, "ninguém precisa morrer, não precisa destruir nada" e que um acordo pode ser alcançado sem o sacrifício de vidas inocentes, especialmente de jovens soldados.
A posição do Brasil, conforme exposta por Lula, é clara: o país está pronto para discutir a paz assim que ambos os lados do conflito se mostrarem dispostos a negociar.
A coletiva também abordou outras questões internacionais e a participação futura do Brasil em eventos globais, incluindo o G20 e programas de combate à fome e à pobreza.
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