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'Fracasso absoluto': EUA provocaram as crises na Ucrânia, Gaza e Taiwan, diz economista americano

© AFP 2023 / Joel SagetJeffrey Sachs, economista, acadêmico e analista de políticas públicas dos EUA, durante sessão de fotos da Cúpula do Novo Pacto Financeiro Global no Palácio Brongniart, Paris, França, 22 de junho de 2023
Jeffrey Sachs, economista, acadêmico e analista de políticas públicas dos EUA, durante sessão de fotos da Cúpula do Novo Pacto Financeiro Global no Palácio Brongniart, Paris, França, 22 de junho de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 16.06.2024
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Jeffrey Sachs teceu duras críticas à política dos EUA, que vê como "ator irresponsável" com suas ações na Ucrânia há anos, mas também em outros lugares.
O conflito na Ucrânia foi claramente provocado pelo Ocidente e sua continuação representa o "fracasso absoluto" da diplomacia de Washington, disse no sábado (15) o renomado economista norte-americano Jeffrey Sachs.
Falando em uma entrevista com o jornalista Afshin Rattansi, Sachs, um dos maiores especialistas em economias pós-soviéticas e ex-assessor especial do secretário-geral da ONU, avaliou que o Ocidente poderia ter evitado facilmente o conflito na Ucrânia, que já vinha se desenvolvendo há muitos anos, se tivesse abandonado suas muitas políticas de escalada, incluindo a expansão da OTAN.
O G7, disse o economista, e especialmente os EUA, cresceram "com uma grande arrogância", acreditando que poderiam fazer o que quisessem. Essa abordagem arrastou o mundo para duas grandes crises geopolíticas, como os conflitos na Ucrânia e em Gaza, alimentando ao mesmo tempo as tensões entre Pequim e Washington em relação a Taiwan. Os EUA são um "ator irresponsável" em todos os três eventos, argumenta Sachs.
Da esquerda para a direita, responsáveis de Relações Exteriores de vários países: Dammu Ravi, da Índia; Sameh Shoukry, do Egito; Naledi Pandor, da África do Sul; Wang Yi, da China; Sergei Lavrov, da Rússia; Mauro Vieira, do Brasil; Abdullah bin Zayed Al Nahyan, dos Emirados Árabes Unidos; Taye Atskeselassie, da Etiópia; e Ali Bagheri, do Irã, durante foto conjunta para a reunião de ministros das Relações Exteriores do BRICS, em Nizhny Novgorod. Rússia, 10 de junho de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 11.06.2024
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O especialista também criticou os políticos e a mídia ocidentais por afirmarem que a operação militar russa na Ucrânia não foi "provocada", lembrando que ela foi precedida por inúmeras "provocações", incluindo várias ondas de expansão da OTAN, o golpe de 2014 em Kiev apoiado por Washington e o fracasso do Ocidente em pressionar a Ucrânia a implementar os Acordos de Minsk.
Sachs também sugeriu que o Ocidente poderia facilmente ter posto fim ao conflito desde o início, já que Moscou e Kiev haviam elaborado um acordo de paz preliminar durante as negociações na Turquia em 2022. No entanto, de acordo com ele, Boris Johnson, então primeiro-ministro do Reino Unido, aconselhou Kiev a não negociar.
"Foi um conselho terrível e um erro de cálculo terrível, terrível", disse ele, destacando que milhares de soldados ucranianos morreram como resultado dessa decisão.
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