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Chancelaria suíça diz à Sputnik que cogita outra cúpula sobre a Ucrânia antes das eleições nos EUA
Chancelaria suíça diz à Sputnik que cogita outra cúpula sobre a Ucrânia antes das eleições nos EUA
Sputnik Brasil
Chancelaria do país diz à Sputnik que a possibilidade de uma nova conferência antes de 5 de novembro, quando ocorre o primeiro turno das eleições americanas... 16.06.2024, Sputnik Brasil
2024-06-16T17:13-0300
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O chefe de comunicações do Ministério das Relações Exteriores da Suíça, Nicolas Bideau, afirmou à Sputnik neste domingo (16) que a próxima cúpula sobre a Ucrânia pode ser realizada antes das eleições presidenciais dos EUA, marcadas para 5 de novembro deste ano.Os principais candidatos a disputar o pleito neste ano são o atual presidente dos EUA, Joe Biden, pelo Partido Democrata, e o ex-presidente Donald Trump, pelo Partido Republicano. Ambos obtiveram suficientes votos de delegados para se consolidarem como candidatos de seus respectivos partidos. Ministros da Defesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) temem que Trump retire o apoio de Washington a Kiev, caso seja eleito.A Suíça organizou uma conferência sobre a Ucrânia no resort Buergenstock, nos arredores de Lucerna, que começou no sábado (15) e terminou neste domingo (16). Representantes de mais de 100 países e organizações participaram da conferência. A Rússia não foi convidada, embora seja uma das partes do conflito. A China, assim como outros países, optou por não participar do evento, enquanto o Brasil, que evitou enviar representantes do alto escalão do governo, foi representado pela embaixadora Cláudia Fonseca Buzzi.Neste domingo, foi emitida uma declaração final da cúpula, que reafirmou o que classificou como "integridade territorial" da Ucrânia. O Brasil e a África do Sul, Arábia Saudita, Armênia, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Índia, Indonésia, Líbia, México, Santa Sé e Tailândia não assinaram o documento, enquanto Iraque e Jordânia retiraram suas assinaturas posteriormente.Embora tenha tomado algumas medidas hostis contra a Rússia nos últimos meses, a Armênia ainda se mantém como uma aliada formal de Moscou e dos países do BRICS que não assinaram o documento.No final da cúpula, Vladimir Zelensky atacou a diplomacia do Brasil e da China, ao ser questionado sobre as ausências de Pequim e do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, no evento. Zelensky sugeriu que a China e o Brasil não compartilham dos mesmos princípios de civilização que os signatários da declaração final da cúpula.Em coletiva dada neste domingo, ao final de sua agenda de trabalho na Suíça, onde participou da 112ª Conferência Internacional do Trabalho, e na Itália, onde participou da Cúpula do G7, Lula disse que recebeu o convite da presidente do Conselho Federal da Suíça, Viola Amherd, para participar da conferência sobre a Ucrânia. Mas explicou que declinou o convite porque "o Brasil só participará de reunião para discutir a paz quando os dois lados em conflito estiverem sentados na mesa". Ele enfatizou que é impossível resolver o problema "reunindo só com um" dos envolvidos.
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Chancelaria suíça diz à Sputnik que cogita outra cúpula sobre a Ucrânia antes das eleições nos EUA
17:13 16.06.2024 (atualizado: 17:41 16.06.2024) Chancelaria do país diz à Sputnik que a possibilidade de uma nova conferência antes de 5 de novembro, quando ocorre o primeiro turno das eleições americanas, não está descartada. Integrantes da OTAN temem que Donald Trump retire o apoio dos EUA a Kiev, caso seja eleito.
O chefe de comunicações do Ministério das Relações Exteriores da Suíça, Nicolas Bideau, afirmou à Sputnik neste domingo (16) que a próxima cúpula sobre a Ucrânia pode ser realizada antes das eleições presidenciais dos EUA, marcadas para 5 de novembro deste ano.
"Não está descartado que a próxima conferência sobre a Ucrânia seja realizada antes das eleições presidenciais dos EUA, em novembro", disse Bideau.
Os principais candidatos a disputar o pleito neste ano são o atual presidente dos EUA, Joe Biden, pelo Partido Democrata, e o ex-presidente
Donald Trump, pelo Partido Republicano. Ambos obtiveram suficientes votos de delegados para se consolidarem como candidatos de seus respectivos partidos.
Ministros da Defesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) temem que Trump retire o apoio de Washington a Kiev, caso seja eleito.
A Suíça organizou uma conferência sobre a Ucrânia no resort Buergenstock, nos arredores de Lucerna, que começou no sábado (15) e terminou neste domingo (16). Representantes de mais de 100 países e organizações participaram da conferência. A Rússia não foi convidada, embora seja uma das partes do conflito. A China, assim como outros países, optou por não participar do evento, enquanto o Brasil, que evitou enviar representantes do alto escalão do governo, foi representado pela embaixadora Cláudia Fonseca Buzzi.
Neste domingo, foi emitida uma declaração final da cúpula, que reafirmou o que classificou como
"integridade territorial" da Ucrânia. O Brasil e a África do Sul, Arábia Saudita, Armênia, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Índia, Indonésia, Líbia, México, Santa Sé e Tailândia
não assinaram o documento, enquanto Iraque e Jordânia retiraram suas assinaturas posteriormente.
Embora tenha tomado algumas medidas hostis contra a Rússia nos últimos meses, a Armênia ainda se mantém como uma aliada formal de Moscou e dos países do BRICS que não assinaram o documento.
No final da cúpula, Vladimir Zelensky atacou a diplomacia do Brasil e da China, ao ser questionado sobre as ausências de Pequim e do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, no evento.
Zelensky sugeriu que a China e o Brasil não compartilham dos mesmos princípios de civilização que os signatários da declaração final da cúpula.
Em coletiva dada neste domingo, ao final de sua agenda de trabalho na Suíça, onde participou da 112ª Conferência Internacional do Trabalho, e na Itália, onde participou da Cúpula do G7, Lula disse que recebeu o convite da presidente do Conselho Federal da Suíça, Viola Amherd, para participar da conferência sobre a Ucrânia. Mas explicou que
declinou o convite porque
"o Brasil só participará de reunião para discutir a paz quando os dois lados em conflito estiverem sentados na mesa". Ele enfatizou que é impossível resolver o problema "reunindo só com um" dos envolvidos.
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