Crise na fronteira israelo-libanesa é séria, já dura 'há muito tempo', diz conselheiro de Biden
12:22 18.06.2024 (atualizado: 14:10 18.06.2024)
© AP Photo / Mohammad ZaatariFumaça sobe após ataques aéreos israelenses nos arredores de Khiam, cidade perto da fronteira israelo-libanesa, vista da cidade de Marjayoun, no sul do Líbano, em 21 de dezembro de 2023
© AP Photo / Mohammad Zaatari
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A situação na fronteira entre Israel e o Líbano é grave e dura "o suficiente", por isso a administração dos EUA procura evitar uma nova escalada para uma "guerra maior", disse nesta terça-feira (18) o conselheiro sênior de Energia e Investimento de Biden, Amos Hochstein.
Nesta terça-feira, o conselheiro do presidente norte-americano Joe Biden, Amos Hochstein, que atua como mediador entre Israel e o Líbano, chegou a Beirute e manteve uma reunião com o presidente do Parlamento libanês, Nabih Berri. Na segunda-feira (17), o responsável dos EUA visitou Jerusalém, onde se encontrou com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
"O conflito ao longo da linha azul [demarcação da fronteira] entre Israel e o Hezbollah já dura há tempo suficiente [...]. As conversas que tive aqui hoje em Beirute, e as que tive ontem em Israel, ambas estão sendo conduzidas porque a situação é grave. Vimos uma escalada nas últimas semanas e o que o presidente [Joe] Biden quer fazer é evitar uma nova escalada para uma guerra maior", disse Hochstein aos jornalistas após as suas conversações com as autoridades libanesas.
O cessar-fogo na Faixa de Gaza pode contribuir para a desescalada entre Israel e o movimento xiita libanês Hezbollah, na fronteira entre o Estado judeu e o Líbano, acrescentou.
As forças israelenses e o Hezbollah no Líbano têm trocado tiros, principalmente ao longo da fronteira sul, desde o ataque do Hamas, em 7 de outubro, contra Israel, causando centenas de mortes e o deslocamento de centenas de milhares de civis.