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Mídia: Brasil abre mão de vaga em órgão internacional para 'defender reformas' de entidades globais

© Foto / Palácio do Planalto / Ricardo StuckertPresidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a sessão de abertura do Fórum de Investimentos Prioridade 2024 do Instituto da Iniciativa de Investimentos Futuros (FII Institute), no Copacabana Palace, 12 de junho de 2024
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a sessão de abertura do Fórum de Investimentos Prioridade 2024 do Instituto da Iniciativa de Investimentos Futuros (FII Institute), no Copacabana Palace, 12 de junho de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 18.06.2024
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O governo Lula tem verbalizado por diferentes interlocutores, incluindo o próprio presidente, que organizações no mundo precisam de reformas. Para reafirmar esta campanha, o Brasil pode abrir mão de um assento permanente na Organização Internacional do Trabalho (OIT).
A questão envolve o Conselho da OIT, o qual funciona como uma espécie de diretório central da entidade com dez países que – de forma permanente – fazem parte da estrutura de poder.
O Brasil é um dos dez. Mas, da mesma forma que luta por reformar o Conselho de Segurança das Nações Unidas, a direção do Fundo Monetário Internacional (FMI) e acabar com o privilégio das potências, o governo decidiu que também vai propor o fim da diferenciação entre os países no órgão onde ele é considerado uma potência, escreve a coluna de Jamil Chade no UOL.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva mencionou a reforma em seu discurso na semana passada durante a 112ª Conferência Internacional do Trabalho em Genebra, na Suíça, e indicou que o governo vai trabalhar pela ratificação da emenda no país.

"Não faz sentido apelar aos países em desenvolvimento para que contribuam para a resolução das crises que o mundo enfrenta hoje sem que eles estejam adequadamente representados nos principais órgãos de governança global", afirmou o presidente na conferência.

No entanto, o colunista sublinha que foi nos bastidores que a costura na OIT começou, de fato, a ser feita.
Ao longo da semana, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, reuniu-se com os dez países que fazem parte do conselho de administração do órgão para discutir a aceleração da ratificação da Emenda de 1986 à Constituição da OIT, que altera o sistema de governança da entidade.
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante discurso na sessão de encerramento do Fórum Inaugural da Coalizão Global para a Justiça Social, da Conferência Internacional do Trabalho. Genebra, 13 de junho de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 13.06.2024
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A ideia do governo brasileiro é que, com o fim do assento permanente, o órgão passe a ter uma nova composição, privilegiando os países em desenvolvimento e com mais vagas para a América Latina.
O cálculo é de que, em votações, o Brasil tem condições de manter o cargo em grande parte dos pleitos. Mas daria uma sinalização concreta de que adotará uma postura de coerência ao pedir o fim de privilégios aos mais ricos em outros órgãos, escreve a mídia.
Além do Brasil, contam com assentos permanentes na OIT a Alemanha, China, EUA, Rússia, França, Índia, Itália, Japão e Reino Unido.
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