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'O mundo não pode permitir que o Líbano se torne outra Gaza', alerta chefe da ONU

© AFP 2023 / Kawnat HajuFumaça sobe após ataque aéreo israelense no vilarejo de Siddiqin, sul do Líbano, em 1º de junho de 2024
Fumaça sobe após ataque aéreo israelense no vilarejo de Siddiqin, sul do Líbano, em 1º de junho de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 21.06.2024
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A situação no Líbano não está das melhores. Tudo isso por conta das investidas mortais das forças armadas de Israel na região.
Acerca disso, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, fez um alerta: "O mundo não pode permitir que o Líbano se torne outra Gaza".

Via comunicado, emitido nesta sexta-feira (21), Guterres sinalizou que as forças de manutenção da paz da ONU estão trabalhando para acalmar a situação e evitar "erros de cálculo", depois de ambos os lados terem "aumentado o tom" e levantado a possibilidade de um conflito em grande escala.

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Alerta dado

Em um discurso televisionado e descrito pelos meios de comunicação israelenses como o mais forte desde o início da guerra na Faixa de Gaza, em outubro passado, Hassan Nasrallah, líder da organização xiita libanesa pró-Irã Hezbollah, disse na quarta-feira (19) que se houver um conflito total, nenhum lugar de Israel está a salvo de seu alcance.
A declaração é dada em meio ao acirramento das tensões na fronteira de Israel com o Líbano, com confrontos entre as Forças de Defesa do país e o Hezbollah. Na última semana, mais de 200 mísseis foram lançados em direção ao território judeu, o maior ataque desde o início da guerra em Gaza.
"O inimigo sabe muito bem que nos preparamos para o pior […] e que nenhum lugar da entidade sionista ficará livre de nossos mísseis e drones", disse Nasrallah durante o funeral de um alto comandante morto em um ataque israelense no sul do Líbano na semana passada, Talib Abdallah (Abu Talib).
Nasrallah advertiu que os israelenses enfrentarão a "resistência libanesa" por terra, mar e ar, da mesma forma que o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu tem promovido sua investida militar contra a população palestina em Gaza desde o ano passado. Mais de 37 mil pessoas já morreram por conta dos ataques no enclave.
O líder xiita também ameaçou o Chipre pela primeira vez, afirmando que o Hezbollah considerará o país "parte da guerra" se abrir seus aeroportos e bases para que Israel realize ataques contra Beirute.
Nasrallah também garantiu que o grupo não busca uma "guerra total", mas atua em apoio ao Hamas. "Não temos medo. Nossa demanda é clara: um cessar-fogo completo e permanente em Gaza", afirmou.
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Plano de ofensiva no Líbano

Na terça-feira (18), as Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram planos operacionais para uma investida no Líbano.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores libanês, cerca de 100 mil pessoas foram forçadas a deixar suas casas no sul do Líbano devido aos bombardeios israelenses. O lado israelense relatou cerca de 80 mil residentes do norte de Israel que se encontram em situação semelhante.
Na segunda (17), o The Washington Post informou que dois importantes democratas no Congresso dos EUA concordaram em apoiar uma grande venda de armas para Tel Aviv, que inclui 50 caças F-15, no valor de mais de US$ 18 bilhões (R$ 97,8 bilhões).
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