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MD de Israel vai aos EUA após críticas de Netanyahu a Biden sobre atraso na entrega de armas
MD de Israel vai aos EUA após críticas de Netanyahu a Biden sobre atraso na entrega de armas
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A viagem do ministro da Defesa israelense aos EUA acontece logo após o recente vídeo colérico em que Benjamin Netanyahu se queixou da suspensão do envio de... 23.06.2024, Sputnik Brasil
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O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, está indo para Washington em meio a uma luta para fazer com que os EUA descongelem um carregamento de armas para Tel Aviv, informou a mídia local. Apesar de ter recebido ajuda militar norte-americana no valor de bilhões, Israel ficou furioso com a retenção de um grande lote de bombas. Aparentemente, Gallant está tentando abordar a questão, dizendo aos repórteres, antes de partir, que as próximas "reuniões com altos funcionários do governo são críticas para o futuro da guerra". Gallant deve se reunir com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, o secretário de Defesa Lloyd Austin, o diretor da CIA, William Burns, e o enviado especial Amos Hochstein. Acompanhando Gallant estão o diretor-geral do Ministério da Defesa, Eyal Zamir, o vice-chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel (FDI), major-general Amir Baram, seu chefe de gabinete Shachar Katz, o secretário militar e general brigadeiro Guy Markizano e o diretor do Escritório Político-Militar do ministério, Dror Shalom. Uma ampla gama de questões além do adiamento do envio de armas deverá ser discutida, tais como "as operações necessárias para alcançar os objetivos da guerra contra a organização terrorista Hamas, os esforços para garantir o retorno dos reféns detidos pelo Hamas e as medidas necessárias para alcançar a estabilidade regional", conforme documento emitido pelo gabinete de Gallant. Especificamente, a delegação israelense irá supostamente realizar reuniões com altos responsáveis militares dos EUA para discutir a "Fase três" das operações na cidade de Rafah, em Gaza. Essa fase deve pressupor a retirada de algumas das forças terrestres de Israel da Faixa de Gaza, com foco direcionado para operações localizadas contra o Hamas. Além disso, os planos de Israel para uma ofensiva contra o Hezbollah no Líbano também serão discutidos, tal como o programa nuclear do Irã. A viagem ocorre no momento em que as tensões aumentam entre o presidente dos EUA, Joe Biden, e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. O primeiro-ministro israelense lançou uma enxurrada de críticas dirigidas à Casa Branca em um vídeo recente.
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MD de Israel vai aos EUA após críticas de Netanyahu a Biden sobre atraso na entrega de armas
A viagem do ministro da Defesa israelense aos EUA acontece logo após o recente vídeo colérico em que Benjamin Netanyahu se queixou da suspensão do envio de armas de Washington, aumentando ainda mais as tensões entre ele e o presidente norte-americano Joe Biden.
O
ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, está indo para Washington em meio a uma luta para fazer com que os EUA
descongelem um carregamento de armas para Tel Aviv, informou a mídia local.
Apesar de ter recebido
ajuda militar norte-americana no valor de bilhões, Israel ficou furioso com a
retenção de um grande lote de bombas. Aparentemente, Gallant está tentando abordar a questão, dizendo aos repórteres, antes de partir, que as próximas "reuniões com altos funcionários do governo são críticas para o futuro da guerra".
"Durante estas reuniões, pretendo discutir os desenvolvimentos [nas frentes sul e norte], em Gaza e no Líbano [...]. Estamos preparados para qualquer ação que possa ser necessária em Gaza, no Líbano e em áreas adicionais", afirmou Gallant, acrescentando que estaria discutindo a "transição para a 'Fase 3' em Gaza" durante sua visita a Washington.
Gallant deve se reunir com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, o secretário de Defesa Lloyd Austin, o diretor da CIA, William Burns, e o enviado especial Amos Hochstein. Acompanhando Gallant estão o diretor-geral do Ministério da Defesa, Eyal Zamir, o vice-chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel (FDI), major-general Amir Baram, seu chefe de gabinete Shachar Katz, o secretário militar e general brigadeiro Guy Markizano e o diretor do Escritório Político-Militar do ministério, Dror Shalom.
Uma
ampla gama de questões além do adiamento do envio de armas deverá ser discutida, tais como "as operações necessárias para
alcançar os objetivos da guerra contra a organização terrorista Hamas, os esforços para garantir o retorno dos reféns detidos pelo Hamas e as medidas necessárias para alcançar a estabilidade regional", conforme documento emitido pelo gabinete de Gallant.
"Ele também levantará as áreas únicas de cooperação entre as entidades militares dos EUA e de Israel, com ênfase nos esforços de aumento de força e na projeção de poder, ao mesmo tempo que manterá a vantagem qualitativa de Israel na região", acrescentou o comunicado.
Especificamente, a delegação israelense irá supostamente realizar reuniões com altos responsáveis militares dos EUA para
discutir a "Fase três" das operações na cidade de Rafah, em Gaza. Essa
fase deve pressupor a retirada de algumas das forças terrestres de Israel da Faixa de Gaza, com foco direcionado para operações localizadas contra o Hamas.
Além disso, os planos de Israel para uma
ofensiva contra o Hezbollah no Líbano também serão discutidos, tal como o
programa nuclear do Irã.
Israel e o Hezbollah têm trocado ataques quase diariamente desde a ofensiva do Hamas a Israel, em 7 de outubro, e o ataque retaliatório israelense a Gaza. No início do mês, as FDI afirmaram ter aprovado e validado planos operacionais para uma ofensiva no Líbano como parte de uma avaliação situacional. O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, disse mais tarde que Israel estava perto de tomar uma decisão para "mudar as regras" contra o Hezbollah.
A viagem ocorre no momento em que as
tensões aumentam entre o presidente dos EUA, Joe Biden, e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. O primeiro-ministro israelense
lançou uma enxurrada de críticas dirigidas à Casa Branca em um vídeo recente.
"É inconcebível que nos últimos meses a administração [Biden] tenha retido armas e munições a Israel", disse Netanyahu.
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