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MD de Israel vai aos EUA após críticas de Netanyahu a Biden sobre atraso na entrega de armas

© AP Photo / Evelyn HocksteinO secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken (E), caminha com o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant (D), na passagem de fronteira de Kerem Shalom em Kerem Shalom, Israel, 1º de maio de 2024
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken (E), caminha com o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant (D), na passagem de fronteira de Kerem Shalom em Kerem Shalom, Israel, 1º de maio de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 23.06.2024
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A viagem do ministro da Defesa israelense aos EUA acontece logo após o recente vídeo colérico em que Benjamin Netanyahu se queixou da suspensão do envio de armas de Washington, aumentando ainda mais as tensões entre ele e o presidente norte-americano Joe Biden.
O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, está indo para Washington em meio a uma luta para fazer com que os EUA descongelem um carregamento de armas para Tel Aviv, informou a mídia local.
Apesar de ter recebido ajuda militar norte-americana no valor de bilhões, Israel ficou furioso com a retenção de um grande lote de bombas. Aparentemente, Gallant está tentando abordar a questão, dizendo aos repórteres, antes de partir, que as próximas "reuniões com altos funcionários do governo são críticas para o futuro da guerra".
"Durante estas reuniões, pretendo discutir os desenvolvimentos [nas frentes sul e norte], em Gaza e no Líbano [...]. Estamos preparados para qualquer ação que possa ser necessária em Gaza, no Líbano e em áreas adicionais", afirmou Gallant, acrescentando que estaria discutindo a "transição para a 'Fase 3' em Gaza" durante sua visita a Washington.
Gallant deve se reunir com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, o secretário de Defesa Lloyd Austin, o diretor da CIA, William Burns, e o enviado especial Amos Hochstein. Acompanhando Gallant estão o diretor-geral do Ministério da Defesa, Eyal Zamir, o vice-chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel (FDI), major-general Amir Baram, seu chefe de gabinete Shachar Katz, o secretário militar e general brigadeiro Guy Markizano e o diretor do Escritório Político-Militar do ministério, Dror Shalom.
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Uma ampla gama de questões além do adiamento do envio de armas deverá ser discutida, tais como "as operações necessárias para alcançar os objetivos da guerra contra a organização terrorista Hamas, os esforços para garantir o retorno dos reféns detidos pelo Hamas e as medidas necessárias para alcançar a estabilidade regional", conforme documento emitido pelo gabinete de Gallant.
"Ele também levantará as áreas únicas de cooperação entre as entidades militares dos EUA e de Israel, com ênfase nos esforços de aumento de força e na projeção de poder, ao mesmo tempo que manterá a vantagem qualitativa de Israel na região", acrescentou o comunicado.
Especificamente, a delegação israelense irá supostamente realizar reuniões com altos responsáveis militares dos EUA para discutir a "Fase três" das operações na cidade de Rafah, em Gaza. Essa fase deve pressupor a retirada de algumas das forças terrestres de Israel da Faixa de Gaza, com foco direcionado para operações localizadas contra o Hamas.
Além disso, os planos de Israel para uma ofensiva contra o Hezbollah no Líbano também serão discutidos, tal como o programa nuclear do Irã.

Israel e o Hezbollah têm trocado ataques quase diariamente desde a ofensiva do Hamas a Israel, em 7 de outubro, e o ataque retaliatório israelense a Gaza. No início do mês, as FDI afirmaram ter aprovado e validado planos operacionais para uma ofensiva no Líbano como parte de uma avaliação situacional. O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, disse mais tarde que Israel estava perto de tomar uma decisão para "mudar as regras" contra o Hezbollah.

A viagem ocorre no momento em que as tensões aumentam entre o presidente dos EUA, Joe Biden, e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. O primeiro-ministro israelense lançou uma enxurrada de críticas dirigidas à Casa Branca em um vídeo recente.
"É inconcebível que nos últimos meses a administração [Biden] tenha retido armas e munições a Israel", disse Netanyahu.
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