MRE russo sobre ataque a Sevastopol: Ucrânia escolhe atacar propositadamente concentrações de civis
12:06 23.06.2024 (atualizado: 17:45 23.06.2024)
© Sputnik / Vitaly BelousovPrédio do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Moscou, 2 de março de 2022
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A representante do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, acusou a Ucrânia, após o ataque mortal a Sevastopol neste domingo (23), de ter como alvo propositadamente concentrações de civis.
"Eles estão planejando cuidadosamente seus crimes [...] usando-os para a destruição máxima da população civil e da infraestrutura civil", disse Zakharova ao canal Rossiya 24.
Kiev está agindo dessa forma tanto por ódio como para espalhar o pânico entre a população da península da Crimeia, acrescentou a representante.
"Faremos tudo para garantir que a comunidade internacional seja informada sobre os últimos crimes do regime de Kiev [...]. Posso vos assegurar que a diplomacia russa trabalhará nesta direção de forma ainda mais persistente do que já está fazendo", disse Zakharova.
A representante do Ministério das Relações Exteriores da Rússia acrescentou ainda que as organizações internacionais, incluindo a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OCSE) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), são influenciadas pela agenda ocidental e geralmente ignoram tais ataques.
No início do dia, as Forças Armadas ucranianas atacaram Sevastopol, a maior cidade da Crimeia, usando mísseis ATACMS fabricados nos EUA com ogivas de fragmentação. Quatro dos mísseis foram abatidos, um mudou a trajetória durante a intercepção e explodiu sobre a cidade. O governador de Sevastopol, Mikhail Razvozhayev, disse que ao menos quatro pessoas morreram e cerca de 150 ficaram feridas no ataque.
A ONU mantém a sua posição de que em conflitos as vítimas civis devem ser evitadas, disse o porta-voz adjunto do secretário-geral da ONU, Farhan Haq, à Sputnik neste domingo, comentando o ataque ucraniano a Sevastopol.
"Simplesmente reiteramos a nossa posição de que as baixas civis devem ser evitadas e que queremos o fim da guerra de acordo com a Carta da ONU e as resoluções da Assembleia Geral", disse Haq.
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