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Mídia: Julian Assange deve ser liberado em acordo judicial com os EUA

© AP Photo / Frank AugsteinJulian Assange cumprimenta seus apoiadores fora da embaixada do Equador em Londres, Reino Unido, 19 de maio de 2017
Julian Assange cumprimenta seus apoiadores fora da embaixada do Equador em Londres, Reino Unido, 19 de maio de 2017 - Sputnik Brasil, 1920, 25.06.2024
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Segundo a mídia britânica, o acordo tem potencial para encerrar a longa batalha jurídica sobre um dos maiores vazamentos de materiais confidenciais da história dos EUA.
De acordo com o Financial Times (FT), o fundador do Wikileaks, Julian Assange, chegou a um acordo judicial com os procuradores dos EUA que poria fim à sua longa via crucis após anos de encarceramento e confinamento. Assange, responsável por um dos maiores vazamentos de conteúdo classificado da história dos EUA, já foi liberado de Belmarsh, uma prisão de segurança máxima em Londres, na segunda-feira (24), e já saiu do Reino Unido após pagar fiança, afirmou o WikiLeaks em postagem no X (anteriormente Twitter).
Segundo documentos judiciais apresentados na segunda-feira, Assange concordou com o Departamento de Justiça dos EUA em se confessar culpado de uma acusação de conspiração para obter e divulgar informações confidenciais ligadas à defesa nacional dos EUA.
Amanhã (26), a defesa de Assange — que já cumpriu 62 meses em uma prisão no Reino Unido — deve apresentar seu apelo no tribunal federal de Saipan, que faz parte das Ilhas Marianas do Norte, uma comunidade dos EUA ao norte de Guam. A sentença está prevista para acontecer imediatamente após a apresentação da confissão.
O tribunal de Saipan foi escolhido porque Assange se recusou a levar a cabo processos no território continental dos EUA. Também fica mais perto de seu país natal, a Austrália, para onde ele deverá ir após a conclusão do processo, de acordo com uma carta dos promotores ao tribunal.
Ainda segundo a apuração, o acordo visa resolver o que tem sido um impasse notável entre o Departamento de Justiça norte-americano e Assange, o controverso defensor da transparência governamental que tem sido um dos seus réus mais notórios e polêmicos e cujos problemas jurídicos abrangem vários países.
O australiano, de 52 anos, tem lutado contra os esforços para trazê-lo para os EUA para enfrentar as acusações, argumentando que pode enfrentar uma pena de prisão perpétua se for condenado e, em maio, o Supremo Tribunal de Londres acabou lhe dando permissão para recorrer de uma ordem que permitia a sua extradição.
Em paralelo, o governo trabalhista australiano, eleito em 2022, tem feito lobby privado em Washington para encontrar uma solução para o caso. O primeiro-ministro Anthony Albanese disse ao parlamento do país que a liberação de Assange foi "um desenvolvimento bem-vindo", mas que os procedimentos "são cruciais e delicados".
"Independentemente da opinião que as pessoas tenham sobre as atividades do sr. Assange, o caso se arrastou durante tempo demais", disse Albanese.
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