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Títulos da dívida argentina caem, enquanto risco-país aumenta e diferença cambial é ampliada
Títulos da dívida argentina caem, enquanto risco-país aumenta e diferença cambial é ampliada
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Os títulos e as ações argentinos no mercado local recuaram 1,7%, com queda de 4,5% dos títulos em dólares, enquanto o risco-país superou os 1,5 mil pontos... 01.07.2024, Sputnik Brasil
2024-07-01T19:28-0300
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O Mercado de Valores de Buenos Aires (Merval) registrou nesta segunda-feira (1º) uma contração de 1,4%, com os títulos em dólares caindo 4,5%.Os mercados financeiros reagiram de forma negativa à "segunda etapa de estabilização" anunciada na última sexta-feira (28) pelo ministro da Economia, Luis Caputo, e pelo presidente do Banco Central (BCRA), Santiago Bausili, que visa a transferência da dívida desta última entidade para o Tesouro, sob a órbita do Palácio da Fazenda.Apesar de Caputo atribuir a medida a uma tentativa de "reduzir a ansiedade pela saída do controle cambial", em alusão às restrições cambiais que impedem a livre entrada ou saída de dólares do país, a cotação da moeda estrangeira no mercado oficial e informal superou os 1.400 pesos (R$ 8,67).O valor representa alta de 2,93% no decorrer do dia, levando à diferença cambial com o dólar cotado no mercado formal a superar 53%.Simultaneamente, o risco-país aumentou 3,43%, alcançando 1.506 pontos básicos. Caputo confirmou na última sexta-feira que a desvalorização do peso argentino no mercado oficial continuará a ser de 2% ao mês, enquanto mantém o objetivo de eliminar a emissão monetária. O Banco Central tem enfrentado dificuldades para comprar dólares nas últimas semanas, e em junho fechou pela primeira vez com saldo negativo na acumulação de reservas de US$ 84 milhões (R$ 475,1 milhões).Enquanto isso, o governo do presidente Javier Milei impulsiona um plano de ajuste inédito para alcançar o superávit fiscal e reduzir a inflação, o que levou a uma redução abrupta dos gastos públicos e a uma liquidação das receitas, provocando recessão na economia.
https://noticiabrasil.net.br/20240628/governo-milei-propoe-reducao-de-maioridade-penal-para-13-anos-na-argentina-diz-midia-35354663.html
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Títulos da dívida argentina caem, enquanto risco-país aumenta e diferença cambial é ampliada
19:28 01.07.2024 (atualizado: 21:36 01.07.2024) Os títulos e as ações argentinos no mercado local recuaram 1,7%, com queda de 4,5% dos títulos em dólares, enquanto o risco-país superou os 1,5 mil pontos básicos e a diferença cambial entre a cotação do dólar no mercado oficial e a dos mercados informais ultrapassou 50%.
O Mercado de Valores de Buenos Aires (Merval) registrou nesta segunda-feira (1º) uma contração de 1,4%, com os títulos em dólares caindo 4,5%.
Os mercados financeiros reagiram de forma negativa à "segunda etapa de estabilização" anunciada na última sexta-feira (28) pelo
ministro da Economia, Luis Caputo, e pelo presidente do Banco Central (BCRA),
Santiago Bausili, que visa a
transferência da dívida desta última entidade para o Tesouro, sob a órbita do Palácio da Fazenda.
Apesar de Caputo atribuir a medida a uma tentativa de "reduzir a ansiedade pela saída do controle cambial", em alusão às restrições cambiais que impedem a livre entrada ou saída de dólares do país, a cotação da moeda estrangeira no mercado oficial e informal superou os 1.400 pesos (R$ 8,67).
O valor representa alta de 2,93% no decorrer do dia, levando à diferença cambial com o dólar cotado no mercado formal a superar 53%.
Simultaneamente, o risco-país aumentou 3,43%, alcançando 1.506 pontos básicos. Caputo confirmou na última sexta-feira que a desvalorização do peso argentino no mercado oficial continuará a ser de 2% ao mês, enquanto mantém o objetivo de eliminar a emissão monetária.
O Banco Central tem enfrentado dificuldades para
comprar dólares nas últimas semanas, e em junho fechou pela primeira vez com
saldo negativo na acumulação de reservas de US$ 84 milhões (R$ 475,1 milhões).
Enquanto isso, o governo do
presidente Javier Milei impulsiona um plano de ajuste inédito para alcançar o superávit fiscal e reduzir a inflação, o que levou a uma
redução abrupta dos gastos públicos e a uma liquidação das receitas, provocando recessão na economia.
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