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Orbán da Hungria vai à Ucrânia e pede a Zelensky 'cessar-fogo para acelerar negociações de paz'

© AFP 2023 / Genya Savilov Vladimir Zelensky aperta a mão do primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, após dar uma entrevista coletiva em Kiev em 2 de julho de 2024
Vladimir Zelensky aperta a mão do primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, após dar uma entrevista coletiva em Kiev em 2 de julho de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 02.07.2024
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O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, chegou à Ucrânia na manhã desta terça-feira (2) para sua primeira visita ao país desde o começo da operação russa, e pediu a Kiev que capitule às exigências da Rússia para acabar com o conflito.
Orbán pediu a Kiev que trabalhe em prol de um "rápido cessar-fogo", o que poderia abrir caminho para negociações com a Rússia para pôr fim a mais de dois anos de conflito.
O premiê fez o apelo ao lado de Vladimir Zelensky durante uma visita surpresa ao país.

"Pedi ao presidente que considerasse que [...] um cessar-fogo rápido poderia acelerar as negociações de paz", disse o líder húngaro a repórteres, acrescentando que o cessar-fogo que ele prevê seria "por tempo limitado".

Orbán também afirmou à imprensa que havia aceitado um convite de Zelensky para visitar a Ucrânia, mas questionou o porquê da visita.
"Eu disse a ele que estaria à disposição dele. Só precisamos esclarecer uma questão: Sobre o quê?", indagou o premiê, segundo o The New York Times.
A visita à Ucrânia acontece um dia após a Hungria assumir a presidência rotativa da União Europeia pelos próximos seis meses, uma posição que dá ao Estado da Europa Central influência sobre a agenda e as prioridades do bloco para o resto do ano.
O premiê disse que relataria suas conversas com Zelensky aos primeiros-ministros do bloco "para que as decisões europeias necessárias possam ser tomadas", acrescentando que "a paz na Ucrânia será a principal questão durante os próximos seis meses da presidência húngara da UE".
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A Hungria se opõe abertamente às sanções à Rússia e em diversos momentos deixou clara sua oposição à entrada de Kiev no bloco europeu ou na OTAN, por achar que o país "não está preparado" para dar esses passos.
As tensões entre Kiev e Budapeste são anteriores à operação russa, com a Hungria irritada com as políticas linguísticas da Ucrânia. Mais de 100 mil húngaros étnicos vivem na Ucrânia, a maioria na região ocidental da Transcarpátia, parte da Hungria até o fim da Primeira Guerra Mundial.
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