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Ataque ucraniano à usina nuclear de Zaporozhie deixa feridos e causa apagão

© Sputnik / Yuri Voytkevich / Acessar o banco de imagensMilitar russo e membro da delegação da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) na linha de contato perto do rio Karachekrak, no território da região russa de Zaporozhie, em 7 de fevereiro de 2024
Militar russo e membro da delegação da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) na linha de contato perto do rio Karachekrak, no território da região russa de Zaporozhie, em 7 de fevereiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 03.07.2024
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Um novo ataque de drone ao complexo nuclear de Zaporozhie nesta quarta-feira (3) deixou oito feridos, informou o Ministério das Relações Exteriores da Rússia. O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, condenou os ataques e afirmou que eles são uma ameaça à segurança nuclear e à vida das pessoas.
"Em 3 de julho, as Forças Armadas da Ucrânia atacaram a subestação Raduga. No momento, especialistas da central nuclear de Zaporozhie estavam atualizando o sistema de fornecimento de energia de Energodar. Três drones quadricópteros kamikaze atingiram a subestação Raduga às 10h30, 10h37 e 10h47", disse o ministério.
Os oito trabalhadores feridos foram levados às pressas para uma clinica médica onde estão sendo monitorados. Um paciente foi avaliado como moderadamente grave, enquanto os outros sete estão sendo tratados por ferimentos leves.
"As forças inimigas têm atacado instalações vitais da cidade nas duas últimas semanas", informa o MRE. Em 19 de junho, um ataque das forças ucranianas "destruiu completamente a subestação Luch, e outro ataque danificou parcialmente Raduga".
O ataque danificou dois transformadores da subestação, interrompendo o fornecimento de energia para a cidade. Yevgeny Balitsky, governador da região, afirmou que a situação do fornecimento de energia é "bastante difícil".
"A restauração do fornecimento de energia usando sistemas de backup está em andamento. O trabalho é complicado pela ameaça de ataques repetidos", disse o político em seu canal no Telegram.
Por conta do corte de energia, sistemas essenciais da cidade como o departamento de transportes, de produção e o fornecimento de água ficaram restritos. "O ataque colocou em risco a infraestrutura vital da cidade."

"O último ataque à subestação Raduga destaca a disponibilidade do regime de Kiev para continuar as suas ações criminosas. Notamos que desta vez as forças ucranianas visaram diretamente especialistas da central nuclear de Zaporozhie que estavam reparando danos causados ​​pelos recentes ataques do regime de Kiev à infraestrutura civil de Energodar", disse o MRE russo.

O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, fala à mídia após chegar ao aeroporto de Viena, Áustria, após visita ao Irã, em 7 de maio de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 21.06.2024
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Brasil tem forte potencial para a produção nuclear, declara diretor da AIEA à Sputnik Brasil
Em comunicado oficial, Rafael Grossi destacou os perigos dos sucessivos ataques ucranianos.
"Este último incidente representa um risco adicional à segurança nuclear, uma vez que a única linha elétrica de 750 kV [quilovolts] restante da usina fornece a eletricidade externa de que a central necessita para arrefecer os seus seis reatores em situação de encerramento a frio e para outras funções essenciais de segurança e proteção nuclear. Atualmente a linha elétrica de 750 kV, bem como uma linha reserva de 330 kV, ainda estão disponíveis, mas a situação permanece precária."
Em declaração, Aleksei Likhachev, CEO da estatal russa Rosatom, operadora do complexo, afirmou que "foi criado um precedente perigoso, que exige uma resposta rápida e adequada, inclusive por parte de organizações internacionais".

"[…] continuaremos a fazer todo o possível nestas difíceis condições para defender a central nuclear de Zaporozhie e Energodar dos ataques e provocações ucranianas e para manter padrões de vida dignos para o pessoal da central nuclear e os residentes da cidade."

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