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Autoridades panamenhas instalam postos de controle para frear imigração na região de Darién
Autoridades panamenhas instalam postos de controle para frear imigração na região de Darién
Sputnik Brasil
O governo panamenho fechou três passagens de fronteira não autorizadas e pretende criar uma série de postos de controle para identificar imigrantes, após... 03.07.2024, Sputnik Brasil
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O novo presidente do Panamá, José Raul Mulino, há dois dias, em seu discurso de posse, prometeu que o território do país deixaria de ser rota de trânsito para imigrantes ilegais e associados ao tráfico de drogas e de pessoas.O Panamá, segundo o político, vive uma grave crise humanitária e ambiental devido à imigração ilegal. Além disso, grupos criminosos internacionais utilizam a região de Darién, na fronteira com a Colômbia, como base de operações.O ministro da Segurança Pública do Panamá, Frank Abrego, escreveu em uma publicação no site da pasta que, após reuniões com os chefes do serviço nacional de fronteiras e migração, foi tomada a decisão de estabelecer uma série de postos de controle ao longo da rota dos imigrantes.Os governos das Américas do Sul e Central afirmam que desde 2023 uma crise migratória crescente está sendo enfrentada pelos seus serviços públicos, com milhares de pessoas chegando diariamente à América do Norte através de Colômbia, Panamá e Costa Rica, colocando uma grande pressão nas pequenas cidades e aldeias por onde passam, na rota que leva aos EUA.O Panamá, segundo as autoridades, está no limite da sua capacidade para receber imigrantes, apesar de até agora ter conseguido manter a ordem pública — no ano passado, mais de meio milhão de pessoas entraram no país através da selva de Darién, mais que o dobro em relação a 2022.
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Autoridades panamenhas instalam postos de controle para frear imigração na região de Darién
21:30 03.07.2024 (atualizado: 14:52 04.07.2024) O governo panamenho fechou três passagens de fronteira não autorizadas e pretende criar uma série de postos de controle para identificar imigrantes, após promessas do novo presidente, José Raúl Mulino, de parar o tráfico de imigrantes ilegais da América do Sul através da selva de Darién.
"Como parte da Campanha Shield, foram tomadas medidas para controlar a imigração ilegal massiva que o Estado panamenho enfrenta. Essas medidas incluem o encerramento de três travessias não autorizadas utilizadas por imigrantes ilegais ao longo da costa do Pacífico e do Caribe, o aumento das patrulhas costeiras e das intercepções marítimas", afirmou em um comunicado à imprensa a Guarda Nacional de Fronteiras do Panamá.
O
novo presidente do Panamá, José Raul Mulino, há dois dias, em seu discurso de posse, prometeu que o território do país deixaria de ser
rota de trânsito para imigrantes ilegais e associados ao tráfico de drogas e de pessoas.
O Panamá, segundo o político, vive uma grave crise humanitária e ambiental devido à imigração ilegal. Além disso, grupos criminosos internacionais utilizam a região de Darién, na fronteira com a Colômbia, como base de operações.
"O bloqueio dessas três travessias ilegais permitirá que a imigração ilegal seja canalizada através do passo de Cañas Blancas, permitindo à comunidade anfitriã de Bajo Chiquito concentrar de forma mais eficaz os esforços de proteção, segurança e assistência humanitária para gerir o fenômeno migratório", afirmou a Patrulha de Fronteira.
O ministro da
Segurança Pública do Panamá, Frank Abrego, escreveu em uma publicação no site da pasta que, após reuniões com os chefes do serviço nacional de fronteiras e migração, foi tomada a decisão de
estabelecer uma série de postos de controle ao longo da rota dos imigrantes.
"Em uma reunião entre o presidente José Raúl Mulino e o presidente colombiano, Gustavo Petro, foi acordado que as pessoas deveriam ser identificadas em ambos os lados da fronteira. Das 500 mil pessoas [que chegaram ilegalmente através da fronteira colombiana desde 2023], apenas cerca de 20 mil foram cadastradas", disse Abrego.
Os governos das Américas do Sul e Central afirmam que desde 2023 uma crise migratória crescente está sendo enfrentada pelos seus serviços públicos, com milhares de pessoas chegando diariamente à América do Norte através de Colômbia, Panamá e Costa Rica, colocando uma grande pressão nas pequenas cidades e aldeias por onde passam, na rota que leva aos EUA.
O Panamá, segundo as autoridades, está no limite da sua capacidade para receber imigrantes, apesar de até agora ter conseguido manter a ordem pública — no ano passado, mais de meio milhão de pessoas entraram no país através da
selva de Darién, mais que o dobro em relação a 2022.
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