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Orbán: presidência da Hungria na UE pode ser início de 'longo caminho' para a paz na Ucrânia

© AFP 2023 / Bertrand GuayViktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria, no Centro de Congressos Ifema, durante cúpula dos Chefes de Estado da OTAN em Madri, Espanha, 30 de junho de 2022
Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria, no Centro de Congressos Ifema, durante cúpula dos Chefes de Estado da OTAN em Madri, Espanha, 30 de junho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 05.07.2024
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O primeiro-ministro da Hungria, cujo país preside à União Europeia durante esta segunda metade de 2024, expressou a intenção de contribuir para negociações de paz entre Kiev e Moscou, apesar das dificuldades existentes.
A presidência húngara da União Europeia (UE) não lhe confere mandato para negociar sobre a Ucrânia, mas pode incentivar as partes a iniciar esse caminho, no final do qual haverá conversações, disse o primeiro-ministro da Hungria.
Viktor Orbán fez na terça-feira (2) sua primeira visita a Kiev em 12 anos. A Hungria preside ao Conselho da UE por seis meses a partir de segunda-feira (1º).
"Deixe-me esclarecer mais uma vez que a presidência húngara da UE não dá mandato para negociar em nome da UE, mas podemos descobrir qual lado está pronto para ir até onde e, depois de descobrirmos, os líderes da UE já podem tomar decisões juntos e, depois das decisões, já podemos negociar, embora infelizmente ainda estejamos longe disso", disse Orbán.
Ele acrescentou que a Hungria "não tem peso suficiente", mas poderia ser "uma ferramenta nas mãos de pessoas que querem a paz" para incentivar ambos os lados a tomar "um longo caminho, no final do qual poderia haver um cessar-fogo e negociações de paz".
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"Eu faço uma coisa: vou a lugares onde há guerra ou perigo militar, cujas consequências negativas também podem atingir a Hungria, e descubro os fatos, faço perguntas", explicou ele.

"Fiz três ou quatro perguntas importantes a [Vladimir] Zelensky: o que ele pensa, quais são suas intenções, quais são as linhas vermelhas que ele pode ultrapassar no interesse da paz. Se não descobrirmos isso em Bruxelas, não conseguiremos nos aproximar da paz, porque a paz não virá espontaneamente", disse Orbán, acrescentando que "ambos os lados têm medo" de que um possível cessar-fogo seja usado pelo inimigo em seu benefício.

No início da quinta-feira (4) houve informações de que Orbán e Peter Szijjarto, ministro das Relações Exteriores da Hungria, fariam uma visita a Moscou hoje, sexta-feira (5).
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