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Níger, Mali e Burkina Faso viram 'as costas à CEDEAO de vez' com 1ª cúpula dos Estados do Sahel
Níger, Mali e Burkina Faso viram 'as costas à CEDEAO de vez' com 1ª cúpula dos Estados do Sahel
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O líder militar do Níger, general Abdourahmane Tchiani, falando ao lado dos chefes das juntas do Mali e Burkina Faso, disse que eles estão "irrevogavelmente... 06.07.2024, Sputnik Brasil
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Os líderes dos três países se reuniram na 1ª Cúpula dos Países-Membros da Aliança dos Estados do Sahel (AES) para consolidar uma aliança criada diante da oposição dos países vizinhos.Falando no evento neste sábado (6) na capital nigerina, Niamey, Tchiani disse que no lugar da CEDEAO, os chefes da junta queriam construir uma comunidade de povos soberanos "longe do controle de potências estrangeiras".Traoré acrescentou que "este continente sofreu e continua a sofrer com o fogo dos imperialistas. Esses imperialistas têm apenas um clichê em mente: 'A África é o império dos escravos'", disse.Soldados tomaram o poder no Mali, Burkina Faso e Níger em uma série de golpes de 2020 a 2023. Todos os três países – que agora formam a Aliança dos Estados do Sahel – foram afetados pela violência jihadista, em parte uma razão dada para as tomadas de poder pelo Exército.A cooperação em segurança está no topo da agenda, mas a aliança, conhecida pela sigla francesa AES, também buscará formar laços econômicos mais próximos, incluindo o objetivo de criar uma moeda comum. Isso seria uma rejeição ao Franco CFA apoiado pela França, que é usado em muitos Estados da região.As três nações expulsaram soldados franceses que estavam lá como parte de uma missão antijihadista e recorreram à Rússia em busca de assistência militar. Apelos por maior soberania e rejeição ao antigo poder colonial têm sido uma parte fundamental da retórica vinda dos líderes da junta.Em janeiro, todos anunciaram um plano para deixar a CEDEAO, órgão que realizará sua própria cúpula no domingo (7).
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Níger, Mali e Burkina Faso viram 'as costas à CEDEAO de vez' com 1ª cúpula dos Estados do Sahel
14:41 06.07.2024 (atualizado: 16:18 06.07.2024) O líder militar do Níger, general Abdourahmane Tchiani, falando ao lado dos chefes das juntas do Mali e Burkina Faso, disse que eles estão "irrevogavelmente virando as costas à Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO)".
Os líderes dos três países se reuniram na 1ª Cúpula dos Países-Membros da Aliança dos Estados do Sahel (AES) para consolidar uma aliança criada diante da oposição dos países vizinhos.
Falando no evento neste sábado (6) na capital nigerina, Niamey, Tchiani disse que no lugar da CEDEAO, os chefes da junta queriam construir uma comunidade de povos soberanos "
longe do controle de potências estrangeiras".
Já o capitão Ibrahim Traoré, de Burkina Faso, declarou que "esta cúpula marca um passo decisivo para o futuro do nosso espaço comum. Juntos, consolidaremos os alicerces da nossa verdadeira independência, uma garantia da verdadeira paz e do desenvolvimento sustentável através da criação da Confederação Aliança dos Estados do Sahel. A AES está repleta de um enorme potencial natural que, se devidamente explorado, garantirá um futuro melhor para a população de Níger, Mali e Burkina Faso", afirmou.
Traoré acrescentou que "este continente sofreu e continua a sofrer com o fogo dos imperialistas. Esses imperialistas têm apenas um clichê em mente: 'A África é o império dos escravos'", disse.
Soldados tomaram o poder no Mali, Burkina Faso e Níger em uma série de golpes de 2020 a 2023. Todos os três países – que agora formam a Aliança dos Estados do Sahel – foram afetados pela violência jihadista, em parte uma razão dada para as tomadas de poder pelo Exército.
A cooperação em segurança está no topo da agenda, mas a aliança,
conhecida pela sigla francesa AES, também buscará formar laços econômicos mais próximos, incluindo o objetivo de criar uma moeda comum.
Isso seria uma rejeição ao Franco CFA apoiado pela França, que é usado em muitos Estados da região.
As três nações expulsaram soldados franceses que estavam lá como parte de uma missão antijihadista e recorreram à Rússia em busca de assistência militar. Apelos por maior soberania e rejeição ao antigo poder colonial têm sido uma parte fundamental da retórica vinda dos líderes da junta.
Em janeiro, todos
anunciaram um plano para deixar a CEDEAO, órgão que realizará sua própria cúpula no domingo (7).
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