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Coalizão de esquerda vence eleições parlamentares na França, diz Ministério do Interior do país
Coalizão de esquerda vence eleições parlamentares na França, diz Ministério do Interior do país
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Após a conclusão das eleições parlamentares francesas, realizadas neste domingo (7), a coligação de partidos de esquerda liderada pela Nova Frente Popular de... 07.07.2024, Sputnik Brasil
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Trata-se de uma reviravolta no segundo turno do pleito, já que o favoritismo despontava para a direita tida como radical, que angariou mais de 33% dos votos na primeira consulta eleitoral. A votação, que ocorreu em todo o território francês, resultou em um cenário fragmentado, com o bloco do presidente Emmanuel Macron obtendo 168 assentos e o Rally Nacional, liderado por Jordan Bardelle e Marine Le Pen, alcançando 143 assentos parlamentares.Com um total de 577 assentos disponíveis na câmara baixa do Parlamento, nenhum partido conseguiu uma maioria absoluta, o que implica a necessidade de negociações para formar um governo estável.Analistas políticos alertam para a possibilidade de uma crise política prolongada, pois a ausência de uma maioria clara poderia dificultar a formação de um novo gabinete capaz de lidar com os desafios internos e externos que a França enfrenta atualmente.A incerteza sobre possíveis coalizões adiciona um elemento de imprevisibilidade ao cenário político, tanto dentro da França quanto em toda a Europa.França e a eleição mais disputada de décadasAs eleições deste domingo (7) eram as mais decisivas pois as últimas sondagens apontavam possibilidade de vitória do partido nacionalista e anti-imigração Reagrupamento Nacional (RN), de Marine Le Pen, que venceu o primeiro turno, em 30 de junho, com 33,4% dos votos.O pleito registrou um recorde de comparecimento; até uma hora antes do fechamento das urnas a taxa de participação de eleitores aptos a votar chegou a 59%. Segundo informou a Associated Press, é o maior percentual registrado desde 1981.O presidente francês, Emmanuel Macron, cujo mandato encerra em 2027, decidiu antecipar as eleições legislativas após sofrer uma derrota para o RN nas eleições para o Parlamento Europeu. Neste domingo, pouco antes do fechamento das urnas, Macron convocou uma reunião com líderes de sua aliança.
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Coalizão de esquerda vence eleições parlamentares na França, diz Ministério do Interior do país
21:32 07.07.2024 (atualizado: 21:49 07.07.2024) Após a conclusão das eleições parlamentares francesas, realizadas neste domingo (7), a coligação de partidos de esquerda liderada pela Nova Frente Popular de Jean-Luc Melanchon emergiu como a vencedora, garantindo 182 assentos na Assembleia Nacional Francesa, de acordo com o Ministério do Interior do país.
Trata-se de uma reviravolta no segundo turno do pleito, já que o favoritismo despontava para a direita tida como radical, que angariou mais de 33% dos votos na primeira consulta eleitoral.
A votação, que
ocorreu em todo o território francês, resultou em um cenário fragmentado, com o bloco do presidente Emmanuel Macron obtendo 168 assentos e o Rally Nacional, liderado por Jordan Bardelle e Marine Le Pen, alcançando 143 assentos parlamentares.
Com um total de 577 assentos disponíveis na câmara baixa do Parlamento, nenhum partido conseguiu uma maioria absoluta, o que implica a necessidade de negociações para formar um governo estável.
Analistas políticos alertam para a possibilidade de uma crise política prolongada, pois a ausência de uma maioria clara poderia dificultar a formação de um novo gabinete capaz de lidar com os desafios internos e
externos que a França enfrenta atualmente.
A incerteza sobre possíveis coalizões adiciona um elemento de imprevisibilidade ao cenário político, tanto dentro da França quanto em toda a Europa.
França e a eleição mais disputada de décadas
As eleições deste domingo (7) eram as mais decisivas pois as últimas sondagens apontavam possibilidade de vitória do partido nacionalista e anti-imigração Reagrupamento Nacional (RN), de
Marine Le Pen, que venceu o
primeiro turno, em 30 de junho,
com 33,4% dos votos.
O pleito registrou um recorde de comparecimento;
até uma hora antes do fechamento das urnas a taxa de participação de eleitores aptos a votar chegou a 59%. Segundo
informou a Associated Press, é o maior percentual registrado desde 1981.
O presidente francês, Emmanuel Macron, cujo mandato encerra em 2027,
decidiu antecipar as eleições legislativas após sofrer uma derrota para o RN nas eleições para o Parlamento Europeu. Neste domingo, pouco antes do fechamento das urnas,
Macron convocou uma reunião com líderes de sua aliança.
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