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Entrada da Venezuela no BRICS pode representar antídoto às sanções dos EUA, diz analista
Entrada da Venezuela no BRICS pode representar antídoto às sanções dos EUA, diz analista
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Uma possível entrada da Venezuela no BRICS é vista como uma resposta estratégica às sanções impostas pelos Estados Unidos, de acordo com o filósofo e escritor... 10.07.2024, Sputnik Brasil
2024-07-10T20:07-0300
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Em entrevista à Sputnik, ele descreveu a adesão ao grupo como uma "vacina" contra as medidas coercitivas unilaterais que têm impactado severamente a economia venezuelana.A Venezuela espera aderir ao arranjo de países como membro de pleno direito na cúpula que ocorrerá em outubro, na Rússia.Impacto das sançõesEntre 2015 e 2022, as sanções econômicas causaram perdas de aproximadamente US$ 642 bilhões (cerca de R$ 3,4 trilhões) para a Venezuela, com quase metade do montante afetando diretamente a indústria petrolífera, segundo dados fornecidos pelo governo venezuelano.As sanções, impostas principalmente pelos Estados Unidos, têm sido uma tentativa de pressionar o governo de Nicolás Maduro, mas também têm resultado em dificuldades econômicas para a população.Para Pérez Pirela, a entrada da Venezuela no BRICS representaria uma "resposta forte" aos EUA.No final de junho, Maduro reiterou que a Venezuela busca ingressar no BRICS para desenvolver sua economia e fortalecer suas exportações.A adesão é vista como uma oportunidade para o país diversificar suas alianças internacionais e encontrar novos mercados para seus produtos, especialmente petróleo.A entrada poderia proporcionar ao país sul-americano um suporte econômico e político, além de fortalecer as relações com nações que também enfrentam pressões do Ocidente, segundo o analista.A medida é vista por ele como um movimento para contrapor sanções e também reafirmar sua soberania.
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Entrada da Venezuela no BRICS pode representar antídoto às sanções dos EUA, diz analista
20:07 10.07.2024 (atualizado: 21:35 10.07.2024) Uma possível entrada da Venezuela no BRICS é vista como uma resposta estratégica às sanções impostas pelos Estados Unidos, de acordo com o filósofo e escritor Miguel Pérez Pirela.
Em entrevista à Sputnik, ele descreveu a adesão ao grupo como uma "vacina" contra as medidas coercitivas unilaterais que têm impactado severamente a economia venezuelana.
"A entrada da Venezuela no BRICS, que, aliás, é praticamente uma promessa eleitoral do presidente Nicolás Maduro, significaria o antídoto, e meço muito bem as minhas palavras, contra o bloqueio e a sanção", afirmou Pérez Pirela, que também é comunicador e político.
A Venezuela espera aderir ao arranjo de países como membro de pleno direito na cúpula que ocorrerá em outubro, na Rússia.
Entre 2015 e 2022, as
sanções econômicas causaram perdas de aproximadamente US$ 642 bilhões (cerca de R$ 3,4 trilhões) para a Venezuela, com quase metade do montante afetando diretamente a indústria petrolífera, segundo dados fornecidos pelo governo venezuelano.
As sanções, impostas principalmente pelos Estados Unidos, têm sido uma tentativa de pressionar o governo de Nicolás Maduro, mas também têm resultado em dificuldades econômicas para a população.
Para Pérez Pirela, a entrada da Venezuela no BRICS representaria uma "resposta forte" aos EUA.
"Imaginem, o país com as maiores reservas de petróleo do mundo vai se juntar a todas as superpotências emergentes, e evidentemente será a resposta mais contundente que a Venezuela poderá dar contra esta lógica imoral, ilegal e desumana de bloquear um país simplesmente por se lhe opor. Por suas ideias, por ter um modelo soberano."
No final de junho, Maduro reiterou que a Venezuela busca ingressar no BRICS para desenvolver sua economia e fortalecer suas exportações.
A adesão é vista como uma oportunidade para o país
diversificar suas alianças internacionais e encontrar novos mercados para seus produtos, especialmente petróleo.
A entrada poderia proporcionar ao país sul-americano um suporte econômico e político, além de fortalecer as relações com nações que também enfrentam pressões do Ocidente, segundo o analista.
A medida é vista por ele como um movimento para contrapor sanções e também reafirmar sua soberania.
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