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Na berlinda, Biden troca Kamala por Trump, Zelensky por Putin e rechaça diálogo com Rússia (VÍDEOS)

© AP Photo / Jacquelyn MartinPresidente dos EUA, Joe Biden, em entrevista coletiva de imprensa, em 11 de julho de 2024
Presidente dos EUA, Joe Biden, em entrevista coletiva de imprensa, em 11 de julho de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 11.07.2024
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Em curto espaço de tempo, o presidente dos EUA, Joe Biden, confundiu Vladimir Zelensky com o presidente russo, Vladimir Putin. Durante entrevista coletiva, trocou o nome de sua candidata à vice-presidente, Kamala Harris, pelo de Donald Trump, seu adversário republicano na corrida presidencial do país.
Ele também descartou conversas com Putin sobre o conflito ucraniano. Os EUA são os principais financiadores da Ucrânia durante a operação militar especial iniciada pela Rússia em 2022, cujo intuito é desnazificar o regime ucraniano e proteger as populações de Donbass dos ataques de Kiev.
As falas de Biden foram dadas na esteira da cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), que ocorreu em Washington nesta quinta-feira (11).

"Não tenho nenhum bom motivo para conversar com Putin agora", afirmou Biden. "Vou conversar com Putin quando ele mudar seu comportamento."

Em seguida, o presidente dos EUA emendou que, embora não possua motivos para conversar com o homólogo russo, estaria disposto a conversar caso Putin ligasse.
Também detalhou uma suposta conversa com Putin na qual eles teriam abordado o tema de arsenais nucleares.

"A última vez que falei com Putin estava tentando fazê-lo trabalhar em um acordo de controle de armas relacionado a armas nucleares no espaço. Isso não foi muito longe", declarou.

Disputa pela reeleição

Com uma hora de atraso, Biden fez uma coletiva de imprensa de mais de 60 minutos, na qual reforçou que não abandonará a campanha para se reeleger como presidente dos EUA.
Ele ressaltou que se manterá na corrida e afirmou que ainda há muito trabalho a fazer como presidente dos EUA.

"Não estou nisso pelo meu legado. Estou nisso para concluir o trabalho que comecei", disse durante a coletiva.

O presidente norte-americano segue se sustentando sob pressão, já que após o fraco desempenho no debate contra Trump, no mês passado, membros do Partido Democrata e doadores da campanha pediram que Biden renunciasse à disputa.

O coro pela desistência de Biden também ecoa entre as celebridades. Nesta quinta-feira (11), atores, escritores e diretores como George Clooney, Michael Douglas, John Cusack, Mia Farrow, Stephen King, Michael Moore e Rob Reiner, todos apoiadores do Partido Democrata, pediram que o atual presidente dos EUA retire sua candidatura à reeleição.

Biden afirmou que se submeteria a um exame neurológico se seus médicos recomendassem, mas até agora não fizeram tal sugestão.
"Se precisar fazer um exame neurológico novamente, eu o farei, [mas] ninguém está me sugerindo isso agora", justificou.

Biden associa Trump a eventual enfraquecimento da OTAN

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Para o presidente norte-americano, "a OTAN forte é essencial para uma América segura". Nesse ponto, ele criticou a postura do ex-presidente Trump ao afirmar que seu adversário político não dá a mínima para o bloco.
Biden disse ainda que seus aliados europeus se preocupam, com razão, com o enfraquecimento do bloco em um eventual governo de Trump. Ele acrescentou ser o candidato presidencial mais qualificado nas eleições dos EUA para garantir que "a Ucrânia não caia".

China e Rússia

Sobre o envolvimento da China com a Rússia, Biden frisou que o governo chinês não está fornecendo armas, mas "equipamentos e ajuda indireta".

"China tem que entender que se continuar a fornecer informação e capacidades para a Rússia não terá benefícios econômicos. […] há um preço a pagar", comentou.

Segundo ele, alguns aliados europeus planejam reduzir os investimentos na China se o país continuar a apoiar a Rússia indiretamente.

"Alguns dos nossos amigos europeus vão reduzir seu envolvimento na China enquanto […] continuar a dar essa ajuda indireta à Rússia", disse Biden na quinta-feira durante uma entrevista coletiva.

Na quarta-feira, a Embaixada chinesa em Washington disse à Sputnik que a China não é criadora ou parte da crise na Ucrânia. Em vez disso, Pequim está comprometida em promover negociações de paz.
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