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Ucrânia planeja convocar cerca de 15 mil condenados para as Forças Armadas, diz mídia

© AP Photo / Efrem LukatskySoldados ucranianos prestam suas últimas homenagens ao seu camarada em um cemitério em Kiev, Ucrânia, 21 de fevereiro de 2022
Soldados ucranianos prestam suas últimas homenagens ao seu camarada em um cemitério em Kiev, Ucrânia, 21 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 11.07.2024
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O governo ucraniano está planejando recrutar cerca de 15.000 criminosos condenados para as Forças Armadas do país ao abrigo da nova lei de mobilização recentemente assinada, informou a mídia britânica nesta quinta-feira (11), citando o ministro da Justiça ucraniano, Denis Malyuska.
A lei, que endurece as regras de mobilização da Ucrânia, entrou em vigor em 18 de maio. Com o objetivo de reabastecer as forças ucranianas esgotadas por mais de dois anos de conflito armado com a Rússia, determina que todos os ucranianos responsáveis pelo serviço militar se apresentem nos escritórios de recrutamento no prazo de 60 dias após a promulgação da lei.
De acordo com o Financial Times (FT), o ministro ucraniano disse que espera que a campanha inicial renda cerca de 5.000 recrutas e que, nas melhores condições, esse número poderia triplicar.
Segundo Malyuska, cerca de 2.872 prisioneiros já foram liberados, enquanto o número total de requerentes é de 5.196, com 368 rejeitados por motivos de saúde.
O primeiro lote de presos liberados já está em treinamento militar e deverá ser destacado até o final do verão (Hemisfério Norte).

A lei marcial foi introduzida na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022. No dia seguinte, o então presidente ucraniano, hoje sem mandato, Vladimir Zelensky assinou um decreto sobre a mobilização geral. A lei marcial e a mobilização foram prorrogadas repetidamente desde então. Sob a lei marcial, homens de 18 a 60 anos estão proibidos de deixar a Ucrânia.

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