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Pequim repreende UE por nota sobre mar do Sul da China: 'Farsa política disfarçada de legalidade'

© AP Photo / Andy WongUm membro da Comissão Europeia se prepara para trocar documentos com a delegação chinesa em uma cerimônia de assinatura (foto de arquivo)
Um membro da Comissão Europeia se prepara para trocar documentos com a delegação chinesa em uma cerimônia de assinatura (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 12.07.2024
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A União Europeia (UE) emitiu uma declaração para marcar o oitavo aniversário da arbitragem sobre a soberania em regiões do mar do Sul da China, arbitragem que foi favorável às Filipinas. Pequim disse que o bloco ignorou fatos históricos e "endossou descaradamente" a violação da soberania chinesa.
Na declaração, publicada na quinta-feira (11), o bloco europeu diz que "considera a sentença arbitral de 2016 como juridicamente vinculativa para as partes no processo, incluindo a importante conclusão de que o [recife] Second Thomas Shoal está dentro da zona econômica exclusiva e da plataforma continental das Filipinas".
A missão chinesa na UE declarou estar profundamente insatisfeita e resolutamente contra a declaração europeia.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lin Jian, disse a repórteres em uma coletiva de imprensa regular em Pequim hoje (12) que o caso de arbitragem era "essencialmente uma farsa política disfarçada de legalidade".

"O caso de arbitragem foi iniciado pelas Filipinas unilateralmente em violação ao próprio compromisso das Filipinas com a China. O lado filipino, às custas de suas relações com a China, caiu em uma armadilha preparada pelos EUA e países ocidentais […] e se tornou uma ferramenta para alguns países construírem um pequeno círculo de Estados anti-China e repressores da China", afirmou o porta-voz citado pelo briefing do Ministério das Relações Exteriores chinês.

O Departamento de Estado norte-americano também emitiu sua própria declaração para marcar a decisão de 2016.

"Esperamos que o lado filipino honre seus compromissos, pare de citar e exagerar a sentença ilegal e volte ao caminho certo da negociação bilateral para as disputas o mais rápido possível", acrescentou Lin Jian.

A China reivindica a soberania sobre várias partes do mar do Sul da China, incluindo o disputado Second Thomas Shoal, onde as Filipinas mantêm um navio de guerra enferrujado que encalhou deliberadamente em 1999 para reforçar suas reivindicações marítimas e que tem sido central para um impasse recente entre os dois países.
BRP Malapascua (à direita), barco da Guarda Costeira das Filipinas, manobra enquanto navio da Guarda Costeira da China corta seu caminho no Second Thomas Shoal, nas Ilhas Spratly, no disputado Mar do Sul da China, 23 de abril de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 17.06.2024
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