EUA veem polarização crescente ao longo dos anos antes do atentado contra Trump, diz especialista
06:07 14.07.2024 (atualizado: 08:27 14.07.2024)
© AP Photo / Gene J. PuskarO candidato republicano e ex-presidente Donald Trump é ajudado a sair do palco por agentes do Serviço Secreto dos EUA em um evento de campanha em Butler, Pensilvânia, 13 de julho de 2024
© AP Photo / Gene J. Puskar
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Os Estados Unidos experimentam uma polarização política crescente ao longo dos anos, que culminou na tentativa de assassinato do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, disse à Sputnik o tenente-coronel reformado do Exército dos EUA e consultor político Earl Rasmussen.
No sábado (13), um homem armado abriu fogo contra Trump durante um evento de campanha na Pensilvânia, ferindo-o na orelha direita, matando uma pessoa da audiência e ferindo gravemente outros dois. O Serviço Secreto dos EUA matou o atirador. A polícia do estado da Pensilvânia, durante uma coletiva de imprensa, descreveu a tentativa de assassinato do ex-presidente Donald Trump como um ataque de lobo solitário, mas está à procura de outros potenciais suspeitos.
"Temos visto ao longo dos anos a crescente divisão dentro do país. Na semana passada, vi comentários violentos que provavelmente provocaram ainda mais divisão", disse Rasmussen, acrescentando que tal comportamento e ações direcionadas não devem ter lugar nos EUA e que "ambos os partidos políticos precisam de moderar a retórica e gerir a sua base [eleitoral]."
O especialista também sugeriu que houve uma falha de segurança que permitiu que o atirador chegasse tão perto.
"Eu entendo que ele se encontrava em um prédio que estava fora da zona de segurança. No entanto, estava a apenas 150 metros de distância. Esses edifícios deveriam ter sido completamente limpos e, se não fossem guardados pelo serviço de segurança/secreto, deveriam ter sido monitorados continuamente. Além disso, os contra-atiradores pareceram lentos a reagir. Em geral, embora a segurança pessoal em torno de Trump fosse boa, houve uma falha óbvia na segurança de apoio", disse Rasmussen.