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Campanha difamatória do Pentágono à vacina da COVID-19 da China ecoa ataque antivacina à Rússia
Campanha difamatória do Pentágono à vacina da COVID-19 da China ecoa ataque antivacina à Rússia
Sputnik Brasil
As recentes revelações sobre a campanha clandestina de difamação do Pentágono contra a vacina chinesa contra a COVID-19 não podem deixar de evocar táticas... 17.06.2024, Sputnik Brasil
2024-06-17T13:48-0300
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Campanhas difamatórias com motivação política e padrão duplo na cobertura das vacinas contra o coronavírus abundaram na mídia ocidental durante a pandemia de COVID-19. As últimas revelações sobre a campanha secreta de desinformação antivacinas liderada pelo Pentágono contra o Sul Global ecoam ataques semelhantes à vacina Sputnik V da Rússia. Um amplo esforço foi lançado pelo Departamento de Defesa dos EUA durante a pandemia de COVID-19 para minar a vacina chinesa Sinovac, recentemente revelado por uma reportagem da Reuters. Nada menos que 300 contas falsas foram criadas pelo Pentágono no X (anteriormente Twitter) para menosprezar a eficácia e segurança da vacina, máscaras faciais e kits de teste da China. A campanha foi adaptada ao público-alvo nas Filipinas para combater a crescente influência da China, afirma a apuração. Mais tarde, espalhou-se para atingir as pessoas no Oriente Médio e na Ásia Central como um esforço antivacina completo que menosprezava as vacinas rivais. Os esforços para desacreditar as vacinas russas e chinesas foram empreendidos com total desrespeito por milhões de vidas. Ao mesmo tempo, mega-acordos que promoviam vacinas ocidentais foram acelerados, apesar do rastro de reações significativas e até de mortes relacionadas com elas. Não é à toa que a pandemia de COVID-19 repercutiu em escândalos. A Sputnik V da Rússia, que foi a primeira vacina oficialmente registrada no mundo, certificada em 66 países, abrangendo mais de 3 bilhões de pessoas, provando uma eficácia superior a 91,6%, enfrentou vários obstáculos que Moscou classificou como tendo motivação política. A Agência Europeia de Medicamentos procrastinou a certificação da vacina. Em seguida, os desenvolvedores da vacina entraram em conflito com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do Brasil, que também atrasou a autorização do medicamento e proibiu sua importação. O escândalo resultou em um processo legal por difamação, com os desenvolvedores da Sputnik V acusando a agência brasileira de espalhar informações falsas sobre a vacina. O Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS, na sigla em inglês) dos EUA não teve escrúpulos em admitir em seu relatório de 2021 que usou "relações diplomáticas" para forçar o Brasil, um dos países mais atingidos pela pandemia de COVID-19, a rejeitar a autorização do medicamento russo. As autoridades norte-americanas atribuíram as suas ações à necessidade de "mitigar os esforços" da Rússia para aumentar a sua "influência" na região, o que, como argumenta o documento do departamento, seria prejudicial para a "segurança e proteção dos EUA". Além disso, o jornalista investigativo John McEvoy revelou em março de 2021 que um adido de saúde dos EUA persuadiu "o Brasil a rejeitar a vacina russa contra a COVID-19". Foi sugerido que os adidos de saúde norte-americanos enviados à Índia, ao México e à África do Sul seriam provavelmente encarregados de responsabilidades semelhantes. A vacina desenvolvida em conjunto pela norte-americana Pfizer e pela alemã BioNTech acabou ganhando destaque depois que vários pacientes que a receberam sofreram efeitos colaterais temporários, que interromperam a aplicação do medicamento, ou morreram logo depois. Em janeiro de 2021, o Le Monde revelou conteúdos vazados de documentos relacionados à vacina Pfizer da Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês). Parece que a EMA foi pressionada a acelerar a aprovação da vacina, apesar das preocupações relativas à sua eficácia e segurança. A vacina Oxford-AstraZeneca COVID-19 também teve de lidar com numerosos efeitos colaterais. Autoridades de saúde em todo o mundo relataram dezenas de casos de coágulos sanguíneos potencialmente letais no cérebro, com países restringindo o uso da vacina. A utilização da vacina foi permanentemente suspensa na Noruega e na Malásia, e temporariamente interrompida em vários países europeus em março de 2021, após dezenas de relatos de complicações envolvendo coágulos sanguíneos. A África do Sul, o Canadá e a Indonésia também suspenderam temporariamente o uso para avaliações de segurança antes de dar tudo certo, citando a chance "rara" de complicações graves. A gigante farmacêutica norte-americana Moderna entrou com duas ações judiciais contra concorrentes, Pfizer e BioNTech, sobre a alegada violação da sua patente de mRNA para vender bilhões de doses da sua vacina Comirnaty. A Moderna alegou que a Pfizer e a BioNTech copiaram ilegalmente a tecnologia de mRNA sem o seu consentimento e depois a usaram para desenvolver o Comirnaty — a vacina contra COVID-19 que vendeu bilhões de doses. O escândalo Pfizergate em curso eclodiu em abril de 2021. O The New York Times revelou que a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, negociou um contrato no valor estimado de mais de € 20 bilhões (mais de R$ 116,2 bilhões) para 1,8 bilhão de doses da vacina COVID-19 através de mensagens de texto com o CEO da Pfizer, Albert Bourla. Em junho de 2022, a Provedora Europeia de Justiça concluiu que a negociação do contrato era um caso de "má administração". Em meio aos escândalos e às negociações duplas, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, criticou as batalhas políticas travadas em torno das vacinas contra o coronavírus. Ele sugeriu na época que alguns países não pareciam interessados em proteger os seus próprios cidadãos contra a pandemia de COVID-19.
https://noticiabrasil.net.br/20240616/pentagono-executou-campanha-de-desinformacao-anti-china-contra-vacinas-diz-midia-35138906.html
https://noticiabrasil.net.br/20240108/anvisa-aprova-vacina-indiana-contra-covid-19-32429707.html
https://noticiabrasil.net.br/20220615/eficacia-da-vacina-russa-sputnik-v-com-dose-de-reforco-contra-omicron-e-de-97-mostra-pesquisa-23099434.html
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Campanha difamatória do Pentágono à vacina da COVID-19 da China ecoa ataque antivacina à Rússia
13:48 17.06.2024 (atualizado: 15:01 17.06.2024) As recentes revelações sobre a campanha clandestina de difamação do Pentágono contra a vacina chinesa contra a COVID-19 não podem deixar de evocar táticas sujas semelhantes usadas contra a Rússia e outras vacinas rivais durante a pandemia.
Campanhas difamatórias com motivação política e padrão duplo na
cobertura das vacinas contra o coronavírus
abundaram na mídia ocidental durante a pandemia de COVID-19. As últimas revelações sobre a campanha secreta de desinformação antivacinas liderada pelo Pentágono contra o Sul Global ecoam ataques semelhantes à vacina Sputnik V da Rússia.
Um amplo esforço foi lançado pelo Departamento de Defesa dos EUA durante a pandemia de COVID-19 para
minar a vacina chinesa Sinovac, recentemente revelado por uma
reportagem da Reuters. Nada menos que 300 contas falsas foram criadas pelo Pentágono no X (anteriormente Twitter) para menosprezar a eficácia e segurança da vacina, máscaras faciais e kits de teste da China. A campanha foi adaptada ao público-alvo nas Filipinas
para combater a crescente influência da China, afirma a apuração. Mais tarde, espalhou-se para atingir as pessoas no Oriente Médio e na Ásia Central como um esforço antivacina completo que menosprezava as vacinas rivais.
Os esforços para desacreditar as vacinas russas e chinesas foram
empreendidos com total desrespeito por milhões de vidas. Ao mesmo tempo, mega-acordos que
promoviam vacinas ocidentais foram acelerados, apesar do rastro de reações significativas e até de mortes relacionadas com elas.
Não é à toa que a pandemia de COVID-19 repercutiu em escândalos.
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Sputnik V da Rússia, que foi a
primeira vacina oficialmente registrada no mundo, certificada em 66 países, abrangendo mais de 3 bilhões de pessoas, provando uma eficácia superior a 91,6%, enfrentou vários obstáculos que Moscou classificou como tendo motivação política. A Agência Europeia de Medicamentos procrastinou a certificação da vacina. Em seguida, os desenvolvedores da vacina
entraram em conflito com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do Brasil, que também
atrasou a autorização do medicamento e proibiu sua importação. O escândalo resultou em um processo legal por difamação, com os desenvolvedores da Sputnik V acusando a agência brasileira de espalhar informações falsas sobre a vacina.
O Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS, na sigla em inglês) dos EUA não teve escrúpulos em admitir em seu relatório de 2021 que
usou "relações diplomáticas" para forçar o Brasil, um dos países mais atingidos pela
pandemia de COVID-19, a rejeitar a autorização do medicamento russo. As autoridades norte-americanas atribuíram as suas ações à necessidade de "mitigar os esforços" da Rússia para aumentar a sua "influência" na região, o que, como argumenta o documento do departamento, seria prejudicial para a "segurança e proteção dos EUA".
Além disso, o jornalista investigativo John McEvoy revelou em março de 2021 que um adido de saúde dos EUA
persuadiu "o Brasil a rejeitar a vacina russa contra a COVID-19". Foi sugerido que os adidos de saúde norte-americanos enviados à Índia, ao México e à África do Sul seriam provavelmente encarregados de
responsabilidades semelhantes.
A vacina desenvolvida em conjunto pela norte-americana Pfizer e pela alemã BioNTech acabou
ganhando destaque depois que vários pacientes que a receberam
sofreram efeitos colaterais temporários, que interromperam a aplicação do medicamento, ou morreram logo depois.
Em janeiro de 2021, o Le Monde revelou conteúdos vazados de documentos relacionados à vacina Pfizer da Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês). Parece que a EMA foi
pressionada a acelerar a aprovação da vacina, apesar das preocupações relativas à sua
eficácia e segurança.
A vacina Oxford-AstraZeneca COVID-19 também teve de lidar com numerosos efeitos colaterais. Autoridades de saúde em todo o mundo relataram dezenas de casos de coágulos sanguíneos potencialmente letais no cérebro, com países
restringindo o uso da vacina. A utilização da vacina foi
permanentemente suspensa na Noruega e na Malásia, e temporariamente interrompida em vários países europeus em março de 2021, após dezenas de relatos de complicações envolvendo coágulos sanguíneos.
A África do Sul, o Canadá e a Indonésia também suspenderam temporariamente o uso para avaliações de segurança antes de dar tudo certo, citando a chance "rara" de complicações graves.
A gigante farmacêutica norte-americana Moderna entrou com duas ações judiciais
contra concorrentes, Pfizer e BioNTech, sobre a alegada violação da sua patente de mRNA para vender bilhões de doses da sua vacina Comirnaty. A Moderna
alegou que a Pfizer e a BioNTech copiaram ilegalmente a tecnologia de mRNA sem o seu consentimento e depois a usaram para desenvolver o Comirnaty — a vacina contra COVID-19 que vendeu bilhões de doses.
O escândalo Pfizergate em curso eclodiu em abril de 2021. O The New York Times
revelou que a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen,
negociou um contrato no valor estimado de mais de € 20 bilhões (mais de R$ 116,2 bilhões) para 1,8 bilhão de doses da vacina COVID-19 através de mensagens de texto com o CEO da Pfizer, Albert Bourla. Em junho de 2022, a Provedora Europeia de Justiça concluiu que a negociação do contrato era um caso de "
má administração".
Em meio aos escândalos e às negociações duplas, o
presidente da Rússia, Vladimir Putin, criticou as batalhas políticas travadas em torno das vacinas contra o coronavírus. Ele sugeriu na época que
alguns países não pareciam interessados em proteger os seus próprios cidadãos contra a pandemia de COVID-19.
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