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Pesquisadores explicam como instrumentos 'mais poderosos do mundo' ajudarão a encontrar alienígenas
Pesquisadores explicam como instrumentos 'mais poderosos do mundo' ajudarão a encontrar alienígenas
Sputnik Brasil
Cientistas do projeto Breakthrough Listen descreveram os meios que deverão usar para captar mesmo "transmissões não intencionais" de vida extraterrestre. 14.07.2024, Sputnik Brasil
2024-07-14T13:08-0300
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Pesquisadores do maior programa de pesquisa científica do mundo anunciaram uma nova tecnologia que, segundo eles, transformará sua busca por vida inteligente no espaço, escreveu no sábado (13) o jornal britânico The Guardian.O Breakthrough Listen é um programa que inclui uma pesquisa de um milhão de estrelas mais próximas da Terra e estuda o centro da Via Láctea para ouvir mensagens das 100 galáxias mais próximas de nós, disse o grupo, acrescentando que os instrumentos que usam estão entre os "mais poderosos do mundo" e são "50 vezes mais sensíveis do que os telescópios existentes".O programa, que tem um financiamento de US$ 100 milhões (R$ 542,93 milhões) para uma década, acrescentou que suas pesquisas de rádio "cobrem dez vezes mais o céu do que os programas anteriores" e abrangem pelo menos "cinco vezes mais o espectro de rádio, e o fazem 100 vezes mais rápido".O Breakthrough Listen também anunciou que está realizando sua mais ampla pesquisa de transmissões ópticas a laser, e que essas pesquisas espectroscópicas são 1.000 vezes mais eficazes para encontrar sinais de laser do que as pesquisas comuns de luz visível.Steve Croft, astrônomo e cientista de projetos da Breakthrough Listen, cuja missão principal é encontrar civilizações alienígenas, disse que atualmente estão sendo desenvolvidas tecnologias em todo o mundo que ajudarão a "transformar" a forma como o grupo procura civilizações alienígenas.Entre elas estão o Square Kilometer Array, composto por radiotelescópios que estão sendo construídos na África do Sul e na Austrália, bem como o Observatório Vera Rubin, a maior câmera do mundo, que está sendo construído no Chile. Ambas as instalações poderão iniciar suas observações nos próximos anos e fornecerão ao grupo os dados coletados, enquanto a inteligência artificial analisará as informações, possivelmente ajudando o grupo no objetivo de encontrar vida extraterrestre."As novas técnicas serão tão sensíveis que, pela primeira vez, poderemos detectar transmissões não intencionais em vez de transmissões deliberadas, e poderemos detectar radares de aeroportos alienígenas ou transmissores de TV potentes, coisas desse tipo", previu.Em 2023, foi anunciado que a Universidade de Oxford, Inglaterra, Reino Unido, seria a nova sede internacional do Breakthrough Listen, depois de o programa ter estado sediado anteriormente na Universidade da Califórnia, em Berkeley, Califórnia, EUA. A mudança permitirá que o grupo utilize melhor o Square Kilometer Array, cujo grande conjunto de antenas e instalações de rádio abrange dois continentes.O grupo apresentará suas descobertas em sua conferência anual, que será realizada em Oxford nesta semana, segundo o The Guardian.
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Pesquisadores explicam como instrumentos 'mais poderosos do mundo' ajudarão a encontrar alienígenas
13:08 14.07.2024 (atualizado: 15:00 14.07.2024) Cientistas do projeto Breakthrough Listen descreveram os meios que deverão usar para captar mesmo "transmissões não intencionais" de vida extraterrestre.
Pesquisadores do maior programa de pesquisa científica do mundo anunciaram uma nova tecnologia que, segundo eles, transformará sua busca por vida inteligente no espaço,
escreveu no sábado (13) o jornal britânico The Guardian.
O Breakthrough Listen é um programa que inclui uma pesquisa de um milhão de estrelas mais próximas da Terra e estuda o centro da Via Láctea para ouvir
mensagens das 100 galáxias mais próximas de nós, disse o grupo, acrescentando que os instrumentos que usam estão entre os "mais poderosos do mundo" e são "50 vezes mais sensíveis do que os telescópios existentes".
O programa, que tem um financiamento de US$ 100 milhões (R$ 542,93 milhões) para uma década, acrescentou que suas pesquisas de rádio "cobrem dez vezes mais o céu do que os programas anteriores" e abrangem pelo menos "cinco vezes mais o espectro de rádio, e o fazem 100 vezes mais rápido".
O Breakthrough Listen também anunciou que está realizando sua mais ampla pesquisa de transmissões ópticas a laser, e que essas pesquisas espectroscópicas são 1.000 vezes mais eficazes para encontrar sinais de laser do que as pesquisas comuns de luz visível.
Steve Croft, astrônomo e cientista de projetos da Breakthrough Listen, cuja missão principal é encontrar civilizações alienígenas, disse que atualmente estão sendo desenvolvidas tecnologias em todo o mundo que ajudarão a "transformar" a forma como o grupo procura
civilizações alienígenas.
Entre elas estão o Square Kilometer Array, composto por radiotelescópios que estão sendo construídos na África do Sul e na Austrália, bem como o Observatório Vera Rubin, a maior câmera do mundo, que está sendo construído no Chile. Ambas as instalações poderão iniciar suas observações nos próximos anos e fornecerão ao grupo os dados coletados, enquanto a inteligência artificial analisará as informações, possivelmente ajudando o grupo no objetivo de
encontrar vida extraterrestre.
"Até agora, estávamos restritos à busca de sinais enviados deliberadamente por alienígenas para anunciar sua existência", informou Croft.
"As novas técnicas serão tão sensíveis que, pela primeira vez, poderemos
detectar transmissões não intencionais em vez de transmissões deliberadas, e
poderemos detectar radares de aeroportos alienígenas ou transmissores de TV potentes, coisas desse tipo", previu.
Em 2023, foi anunciado que a Universidade de Oxford, Inglaterra, Reino Unido, seria a nova sede internacional do Breakthrough Listen, depois de o programa ter estado sediado anteriormente na Universidade da Califórnia, em Berkeley, Califórnia, EUA. A mudança permitirá que o grupo utilize melhor o Square Kilometer Array, cujo grande conjunto de antenas e instalações de rádio abrange dois continentes.
O grupo apresentará suas descobertas em sua conferência anual, que será realizada em Oxford nesta semana, segundo o The Guardian.
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