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Venezuela diz que assassinato de ex-militar no Chile foi usado para 'afetar a imagem' do país

© AP Photo / Matias DelacroixBandeira venezuelana hasteada fora da Suprema Corte da Venezuela, em Caracas, em 22 de janeiro de 2021
Bandeira venezuelana hasteada fora da Suprema Corte da Venezuela, em Caracas, em 22 de janeiro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 14.07.2024
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O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, afirmou neste domingo (14) que o caso do homicídio do ex-militar Ronald Ojeda, que ocorreu em fevereiro no Chile, foi usado com o objetivo de prejudicar a imagem do país caribenho perante as eleições presidenciais, previstas para 28 de julho.
"Todo o anteriormente mencionado implica o uso criminoso do lamentável assassinato de Ojeda para desenvolver um conjunto de ações mal-intencionadas, cujo principal objetivo, particularmente neste ano eleitoral, foi, sem sucesso: afetar a Venezuela no âmbito internacional; tudo isso dentro do marco da guerra híbrida imposta contra o país nos últimos 25 anos", expressou Saab nas redes sociais.
Saab confirmou que em 12 de julho Maickel Villegas foi detido na Costa Rica, diante de uma ordem de prisão e um alerta vermelho pelo sequestro e assassinato de Ojeda.
"Contrariamente ao afirmado obsessivamente pelo governo chileno, o criminoso Maickel Villegas, como afirmei várias vezes, não se encontrava na Venezuela, e a prova contundente disso é o fato de que esse sujeito foi preso na Costa Rica", comentou.
Além disso, o procurador indicou que o alto comando chileno não consegue explicar como o ex-tenente, com a condição de asilado político no país, podia entrar e sair do Chile para, supostamente, executar ações conspirativas destinadas à Venezuela e outros países.
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Da mesma forma, manifestou que as autoridades chilenas buscavam uma desculpa para retirar a "responsabilidade exclusiva nesse crime vil". Saab acrescentou que a investigação realizada pela justiça chilena "foi de uma péssima qualidade processual".
Ojeda, que migrou como refugiado para o Chile em 2018, foi sequestrado na madrugada de 21 de fevereiro em Santiago e o corpo foi encontrado dez dias depois em um bairro de migrantes. Segundo as investigações policiais, Ojeda foi asfixiado, colocado dentro de uma mala e enterrado sob uma laje de cimento.
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