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Parentes de reféns israelenses criticam Netanyahu: falas imprecisas e grosseiramente irresponsáveis

© Sputnik / Stringer / Acessar o banco de imagensParentes de reféns israelenses e seus apoiadores participam de uma marcha de cinco dias de Tel Aviv a Jerusalém
Parentes de reféns israelenses e seus apoiadores participam de uma marcha de cinco dias de Tel Aviv a Jerusalém - Sputnik Brasil, 1920, 17.07.2024
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Parentes de reféns israelenses mantidos pelo movimento palestino Hamas na Faixa de Gaza exigiram esclarecimentos do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu nesta quarta-feira (17) em conexão com relatos da mídia que o citam como tendo dito que "os reféns estão sofrendo, mas não morrendo".
Na terça-feira (16), o portal de notícias israelense Times of Israel citou a declaração de Netanyahu durante uma reunião do gabinete de segurança ao discutir o acordo de reféns.
O primeiro-ministro israelense teria dito que era o Hamas quem deveria estar "sentindo pressão" por esse motivo, e não Israel. No entanto, o portal de notícias também o citou o premiê ao dizer que era preciso fazer tudo para trazer os reféns para casa o mais rápido possível.

"Exigimos que o primeiro-ministro esclareça a sua recente observação de que 'os reféns estão sofrendo, mas não morrendo'. As observações do primeiro-ministro não só feriram profundamente os sentimentos das famílias dos reféns, mas também são factualmente imprecisas e grosseiramente irresponsáveis. A dura realidade é inegável — os reféns já foram mortos em cativeiro. Mais reféns poderão perder a vida neste preciso momento", disse o comunicado publicado pelo Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas.

O acordo de reféns que tem sido discutido nas últimas semanas é "a única opção viável para libertar todos os reféns", acrescentaram os familiares.
"É crucial que todo o governo israelense, liderado pelo primeiro-ministro, faça tudo o que estiver ao seu alcance para acelerar a assinatura deste acordo e não criar obstáculos ao mesmo", dizia o comunicado.
Mulher palestina senta em escombros após ataque aéreo israelense no campo de refugiados de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, em 18 de novembro de 2012 - Sputnik Brasil, 1920, 16.07.2024
Panorama internacional
Analista: cessar-fogo para Israel é uma ilusão, Netanyahu faz de 'tudo para sabotar as negociações'
Em maio, o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou um plano para um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza e uma troca de reféns. Espera-se que a primeira fase do acordo inclua um cessar-fogo de seis semanas no enclave em troca da libertação de cerca de 40 reféns israelenses vivos e mortos.
Apesar de várias rodadas de negociações, as autoridades israelenses afirmaram repetidamente que Israel procurou continuar as hostilidades até que todos os seus objetivos fossem alcançados, o principal dos quais, para além da libertação de todos os reféns, é a eliminação completa do movimento Hamas.

Israel tem conduzido operações militares na Faixa de Gaza em resposta ao ataque ao seu território pelo movimento palestino Hamas em 7 de outubro de 2023. Pelo menos 120 reféns ainda estão detidos pelo Hamas no enclave palestino, dos quais mais de 40 são considerados mortos, segundo autoridades israelenses. Durante diversas operações e esforços humanitários, 135 pessoas foram libertadas do cativeiro, número que inclui os reféns mortos cujos corpos foram retirados do enclave.

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