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'Um mundo sem a China é uma fantasia política': por que EUA querem apertar medidas protecionistas?
'Um mundo sem a China é uma fantasia política': por que EUA querem apertar medidas protecionistas?
Sputnik Brasil
Os Estados Unidos estão considerando novas e mais restritivas medidas para pressionar os seus aliados a restringirem o seu comércio de chips com a China. Mas... 19.07.2024, Sputnik Brasil
2024-07-19T10:54-0300
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Na quarta-feira (17), as ações do setor de chips sofreram quedas, com ações de grandes empresas de semicondutores como a Nvidia caindo drasticamente enquanto os mercados assimilavam relatos de uma repressão mais dura ao comércio com a China.A Nvidia caiu mais de 6%, enquanto a Taiwan Semiconductor Manufacturing Company caiu quase 7%, e a ASML caiu mais de 10%, segundo o Yahoo Finance.A crise no setor ocorre no momento em que o governo do presidente Joe Biden está considerando restrições ainda mais rígidas ao acesso da China a produtos de chips de alta tecnologia dos EUA.Segundo o editorial, Washington utiliza a chamada "diplomacia dos chips" para estabelecer uma estreita cooperação na cadeia de fornecimento de semicondutores com nações como o Japão e os Países Baixos e, desta forma, construir uma aliança internacional que exclui Pequim.O governo Biden está exigindo que os países aliados reforcem os serviços de manutenção para equipamentos de fabricação de chips chineses, impactando diretamente fornecedores de equipamentos importantes como ASML e Tokyo Electronics, bem como empresas de chips dos EUA como Intel, Qualcomm e Nvidia."A indústria de chips é um elo crítico na cadeia global da indústria de alta tecnologia, e sua estabilidade afeta diretamente a produção e a inovação de produtos eletrônicos. A repressão da China pelos EUA prejudica não apenas a comunidade global, mas também a si mesma", destaca a mídia.De acordo com a Semiconductor Equipment and Materials International, as vendas globais de equipamentos de fabricação de semicondutores totais por fabricantes de equipamentos originais devem atingir US$ 109 bilhões (R$ 604 bilhões) em 2024, com a China respondendo por mais de 30%, tornando-se o maior mercado. Espera-se que Nvidia, Intel e Qualcomm gerem receita anual significativa no mercado chinês. É também por isso que, apesar da pressão de Washington, o investimento da Intel na China está crescendo.Ao mesmo tempo, Washington está tentando impedir que as empresas chinesas obtenham equipamentos avançados de produção de chips e certas tecnologias-chave através dos seus controles de exportação.Mas diante da pressão externa, as fabricantes chinesas de chips começarão inevitavelmente a acelerar os seus esforços independentes, promovendo assim o desenvolvimento sustentável a longo prazo da indústria nacional de semicondutores."A manifestação típica do 'bullying tecnológico' americano não só leva a China, mas também outros países do mundo a compreender profundamente a importância de manter uma ordem justa no campo da tecnologia e de promover o desenvolvimento comum", concluiu o Global Times.
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'Um mundo sem a China é uma fantasia política': por que EUA querem apertar medidas protecionistas?
10:54 19.07.2024 (atualizado: 11:15 19.07.2024) Os Estados Unidos estão considerando novas e mais restritivas medidas para pressionar os seus aliados a restringirem o seu comércio de chips com a China. Mas há um detalhe: a cadeia global de semicondutores está profundamente interligada, alertou o jornal Global Times.
Na quarta-feira (17), as ações do setor de chips sofreram quedas, com ações de grandes empresas de semicondutores como a Nvidia caindo drasticamente enquanto os mercados assimilavam relatos de uma repressão mais dura ao comércio com a China.
A
Nvidia caiu mais de 6%, enquanto a
Taiwan Semiconductor Manufacturing Company caiu quase 7%, e a
ASML caiu mais de 10%,
segundo o Yahoo Finance.
A crise no setor ocorre no momento em que o governo do presidente Joe Biden está considerando restrições ainda mais rígidas ao acesso da China a produtos de chips de alta tecnologia dos EUA.
Segundo o
editorial, Washington utiliza a chamada "diplomacia dos chips" para estabelecer uma estreita cooperação na cadeia de fornecimento de semicondutores com
nações como o Japão e os Países Baixos e, desta forma,
construir uma aliança internacional que exclui Pequim.
"No entanto, a cadeia global da indústria de chips está profundamente interconectada, e tentar criar artificialmente um mundo sem a China é apenas uma fantasia política", afirma o jornal.
O governo Biden está exigindo que os países aliados reforcem os serviços de manutenção para equipamentos de fabricação de chips chineses, impactando diretamente fornecedores de equipamentos importantes como
ASML e Tokyo Electronics, bem como empresas de chips dos EUA
como Intel, Qualcomm e Nvidia.
"A indústria de chips é um elo
crítico na cadeia global da indústria de alta tecnologia, e sua estabilidade afeta diretamente a produção e a inovação de produtos eletrônicos. A repressão da China pelos EUA prejudica não apenas a comunidade global, mas também a si mesma", destaca a mídia.
De acordo com a Semiconductor Equipment and Materials International, as vendas globais de equipamentos de fabricação de semicondutores totais por fabricantes de equipamentos originais devem atingir US$ 109 bilhões (R$ 604 bilhões) em 2024, com a China respondendo por mais de 30%, tornando-se o maior mercado.
Espera-se que Nvidia, Intel e Qualcomm gerem receita anual significativa no mercado chinês. É também por isso que, apesar da pressão de Washington, o investimento da Intel na China está crescendo.
O crescimento do investimento "levou as empresas americanas a tentarem continuamente persuadir a Casa Branca a abandonar a política de atualização das restrições de chips na China. Muitos fabricantes americanos de equipamentos de chips expressaram recentemente em uma série de reuniões com autoridades dos EUA que a atual política comercial é contraproducente, prejudicando os interesses das empresas americanas de semicondutores, mas falhando em impedir o desenvolvimento da China como o governo dos EUA esperava", escreve a mídia.
Ao mesmo tempo,
Washington está tentando impedir que as empresas chinesas obtenham equipamentos avançados de produção de chips e certas tecnologias-chave através dos seus controles de exportação.
Mas diante da pressão externa, as fabricantes chinesas de chips começarão inevitavelmente a acelerar os seus esforços independentes, promovendo assim o desenvolvimento sustentável a longo prazo da indústria nacional de semicondutores.
"A manifestação
típica do 'bullying tecnológico' americano não só leva a China, mas também outros países do mundo a compreender profundamente a importância de manter uma ordem justa no campo da tecnologia e de promover o desenvolvimento comum", concluiu o Global Times.
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