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Índia volta a importar petróleo da Venezuela e pretende aliviar restrições a investimentos chineses

© Punit Paranjpe / AFPO primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, comparece à inauguração da Feira Comercial Global, antes do Vibrant Gujarat Global Summit 2024, em Gandhinagar, em 9 de janeiro de 2024
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, comparece à inauguração da Feira Comercial Global, antes do Vibrant Gujarat Global Summit 2024, em Gandhinagar, em 9 de janeiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 24.07.2024
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É provável que a Índia alivie as restrições ao investimento chinês em setores como o de painéis solares e o de baterias. Ao mesmo tempo, Nova Deli poderá retomar a importação de petróleo da Venezuela.
Em 2020, a Índia reforçou o escrutínio sobre investimentos de empresas sediadas na China devido às tensões militares na fronteira do Himalaia. No entanto, o governo está planejando liberar dessa vistoria setores que considera menos sensíveis do ponto de vista da segurança para o investimento chinês, afirmou uma autoridade indiana a Reuters nesta quarta-feira (24).
Os setores não críticos "seriam decididos caso a caso", disse uma segunda autoridade, mas as restrições aos investimentos chineses em eletrônicos e telecomunicações continuariam.
Os planos marcam um primeiro passo para melhorar os laços econômicos entre os dois vizinhos, uma relação que piorou após os confrontos de fronteira em 2020.
Também nesta quarta, o conglomerado multinacional Reliance Industries, da Índia, recebeu aprovação dos Estados Unidos para retomar a importação de petróleo da Venezuela, apesar das sanções de Washington, disse uma fonte familiarizada com o assunto à mídia.
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Antes de as sanções petrolíferas dos EUA serem impostas pela primeira vez à Venezuela, em 2019, a Reliance era a segunda maior compradora individual de petróleo bruto venezuelano, depois da CNPC, da China.
A Reliance havia reenviado um pedido aos EUA em maio para autorização da importação de petróleo bruto venezuelano, depois que o Departamento do Tesouro norte-americano se recusou a conceder licenças a refinarias indianas, incluindo a Reliance, após o alívio das sanções em outubro.
No entanto as refinarias indianas retomaram as compras de petróleo venezuelano, por meio de intermediários, até que as sanções voltaram a vigorar, em junho.
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