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Kremlin diz que sinal de Kiev para negociações de paz 'está em linha com Moscou'
Kremlin diz que sinal de Kiev para negociações de paz 'está em linha com Moscou'
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A Ucrânia está pronta para negociações com a Rússia, disse o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmitry Kuleba, durante conversas com o ministro das... 24.07.2024, Sputnik Brasil
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"O lado ucraniano está disposto e pronto para conduzir o diálogo e as negociações com o lado russo", disse Kuleba, citado pela porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, comentando o assunto, disse que a mensagem transmitida por Kuleba está de acordo com a posição de Moscou. Moscou precisa de esclarecimentos sobre essa questão, porque ainda não há detalhes, disse o representante do Kremlin. O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmitry Kuleba, também expressou o apreço de Kiev pelo papel ativo e construtivo da China na promoção da paz e na manutenção da ordem internacional. Ele enfatizou que a Ucrânia valoriza a perspectiva de Pequim e considerou cuidadosamente o consenso de seis pontos alcançado entre a China e o Brasil. O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, durante o diálogo com Kuleba, disse que Pequim acredita que a resolução de todos os conflitos deve ser realizada na mesa de negociações. Kuleba visita a China de 23 a 26 de julho. Uma fonte em Moscou, comentando as observações do ministro ucraniano, afirmou que se Kiev quisesse genuinamente negociar com a Rússia, em primeiro lugar revogaria a proibição de tais negociações. Em outubro de 2022, Vladimir Zelensky assinou um decreto proibindo negociações com o presidente russo Vladimir Putin. Essa declaração é uma das várias expressões recentes de Kiev que indicam a vontade de iniciar conversações. Na semana passada, Zelensky mencionou a possibilidade de negociações de paz com Moscou, incluindo com o presidente Putin, e reconheceu a necessidade de resolver o conflito na Ucrânia o mais rapidamente possível. A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, sugeriu que a retórica de Zelensky é influenciada pelas eleições nos Estados Unidos. Moscou reiterou a sua disponibilidade para o diálogo, mas observa que Kiev proibiu legalmente tais negociações. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, também indicou que atualmente não existem condições para uma resolução pacífica na Ucrânia, afirmando que a concretização dos objetivos da operação militar especial continua sendo a prioridade da Rússia, que, por enquanto, só pode ser alcançada através de meios militares. A situação é ainda mais complicada pelo fato de, até agora, a única autoridade representativa legítima na Ucrânia é a Suprema Rada (parlamento ucraniano) e o seu presidente, como salientou o presidente Putin.
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Kremlin diz que sinal de Kiev para negociações de paz 'está em linha com Moscou'
09:49 24.07.2024 (atualizado: 10:26 24.07.2024) A Ucrânia está pronta para negociações com a Rússia, disse o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmitry Kuleba, durante conversas com o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, nesta quarta-feira (24).
"O
lado ucraniano está disposto e pronto para conduzir o
diálogo e as negociações com o lado russo", disse Kuleba, citado pela porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning.
O
porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, comentando o assunto, disse que a mensagem transmitida por Kuleba
está de acordo com a posição de Moscou.
"Vocês e eu realmente sabemos, pelos relatos de Pequim, que tal declaração foi feita em uma reunião com [o ministro das Relações Exteriores da China] Wang Yi. A mensagem em si está em consonância com a nossa posição", disse Peskov aos repórteres.
Moscou precisa de esclarecimentos sobre essa questão, porque ainda não há detalhes, disse o representante do Kremlin.
"Vocês sabem que o lado russo nunca recusou negociações e sempre manteve a sua abertura ao processo de negociação", acrescentou Peskov.
O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmitry Kuleba,
também expressou o apreço de Kiev pelo
papel ativo e construtivo da China na promoção da paz e na manutenção da ordem internacional. Ele enfatizou que a Ucrânia valoriza a perspectiva de Pequim e considerou cuidadosamente o consenso de seis pontos alcançado entre a
China e o Brasil.
Em maio, a China e o Brasil publicaram conjuntamente um memorando propondo uma resolução política para a crise ucraniana, sublinhando que as negociações são a única solução viável. O documento apelava à criação de condições para um diálogo direto e propunha uma conferência internacional de paz reconhecida tanto pela Rússia como pela Ucrânia, com participação igualitária de todas as partes para uma discussão justa de todas as propostas.
O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, durante o diálogo com Kuleba, disse que
Pequim acredita que a resolução de todos os conflitos
deve ser realizada na mesa de negociações.
"O lado chinês acredita que a resolução de todos os conflitos deve, em última análise, regressar à mesa de negociações, e a resolução de todas as disputas deve ser alcançada através de meios políticos", disse Wang, citado pela porta-voz do ministério.
Kuleba visita a China de 23 a 26 de julho. Uma fonte em Moscou, comentando as observações do ministro ucraniano, afirmou que se Kiev
quisesse genuinamente negociar com a Rússia, em primeiro lugar
revogaria a proibição de tais negociações. Em outubro de 2022, Vladimir Zelensky assinou um decreto proibindo negociações com o presidente russo Vladimir Putin.
Essa declaração é uma das várias expressões recentes de Kiev que indicam a vontade de iniciar conversações. Na semana passada, Zelensky mencionou a possibilidade de
negociações de paz com Moscou, incluindo com o presidente Putin, e reconheceu a
necessidade de resolver o conflito na Ucrânia o mais rapidamente possível.
A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, sugeriu que a retórica de Zelensky é influenciada pelas
eleições nos Estados Unidos. Moscou reiterou a sua disponibilidade para o diálogo, mas observa que
Kiev proibiu legalmente tais negociações. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, também indicou que atualmente não existem condições para uma resolução pacífica na Ucrânia, afirmando que a concretização dos objetivos da
operação militar especial continua sendo a prioridade da Rússia, que, por enquanto, só pode ser alcançada através de meios militares.
A situação é ainda mais complicada pelo fato de, até agora, a
única autoridade representativa legítima na Ucrânia
é a Suprema Rada (parlamento ucraniano) e o seu presidente, como salientou o presidente Putin.
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