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Equador registra quase 26 mil homicídios no 1º semestre de 2024, aponta oposição

© AP Photo / Dolores OchoaSoldados patrulham uma área residencial no sul de Quito. Equador, 12 de janeiro de 2024
Soldados patrulham uma área residencial no sul de Quito. Equador, 12 de janeiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 25.07.2024
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Apesar dos decretos de exceção por conta da crise na segurança pública do Equador do governo Daniel Noboa, o país registrou 25.803 homicídios entre 1º de janeiro e 20 de junho deste ano, segundo dados da Polícia Nacional revelados nesta quinta-feira (25) pelo parlamentar Leonardo Berrezueta, do partido opositor Revolução Cidadã (esquerda).
"As cifras são assustadoras, com 25.803 homicídios intencionais, dos quais apenas 8,42% estão resolvidos. Os números demonstram o total fracasso de um plano que não existe e que é apenas uma invenção do marketing político do governo atual", afirmou Berrezueta.
O parlamentar declarou que os dados correspondem às informações oficiais solicitadas à Polícia Nacional pelo mandato, referentes aos homicídios intencionais e às pessoas detidas por diante dos estados de exceção decretados pelo presidente Daniel Noboa, de 1º de janeiro a 20 de junho de 2024.
Berrezueta informou que o número de detidos é de 10.467, dos quais 24,17% estão em prisão preventiva, enquanto 48,82% estão na condição de "sem dados". A autoridade política indicou ainda que toda a documentação está respaldada e será apresentada no momento oportuno no âmbito do julgamento político da ministra do Interior, Mónica Palencia.
No dia 15 de julho, Palencia destacou que as mortes violentas diminuíram em 18% ao longo dos seis primeiros meses do ano, com 691 mortes violentas a menos do que no mesmo período de 2023.
Apagão (imagem de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 19.06.2024
Panorama internacional
Equador enfrenta apagão em escala nacional

Crise na segurança pública

O Equador já completou seis meses de declaração de conflito armado interno, medida adotada pelo presidente Noboa para enfrentar o crime organizado, enquanto atualmente vigora um estado de exceção em sete das 24 províncias do país devido à persistência dos números alarmantes de insegurança.
O presidente Noboa apresentou durante a campanha eleitoral de 2023 o Plano Fênix, criticado pela população por não conter o crime organizado no país, inclusive com aumento das extorsões e cobranças feitas pelas facções sob a ameaça de retirar a proteção dos negócios.
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