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Equador registra quase 26 mil homicídios no 1º semestre de 2024, aponta oposição
Equador registra quase 26 mil homicídios no 1º semestre de 2024, aponta oposição
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Apesar dos decretos de exceção por conta da crise na segurança pública do Equador do governo Daniel Noboa, o país registrou 25.803 homicídios entre 1º de... 25.07.2024, Sputnik Brasil
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O parlamentar declarou que os dados correspondem às informações oficiais solicitadas à Polícia Nacional pelo mandato, referentes aos homicídios intencionais e às pessoas detidas por diante dos estados de exceção decretados pelo presidente Daniel Noboa, de 1º de janeiro a 20 de junho de 2024.Berrezueta informou que o número de detidos é de 10.467, dos quais 24,17% estão em prisão preventiva, enquanto 48,82% estão na condição de "sem dados". A autoridade política indicou ainda que toda a documentação está respaldada e será apresentada no momento oportuno no âmbito do julgamento político da ministra do Interior, Mónica Palencia.No dia 15 de julho, Palencia destacou que as mortes violentas diminuíram em 18% ao longo dos seis primeiros meses do ano, com 691 mortes violentas a menos do que no mesmo período de 2023.Crise na segurança públicaO Equador já completou seis meses de declaração de conflito armado interno, medida adotada pelo presidente Noboa para enfrentar o crime organizado, enquanto atualmente vigora um estado de exceção em sete das 24 províncias do país devido à persistência dos números alarmantes de insegurança.O presidente Noboa apresentou durante a campanha eleitoral de 2023 o Plano Fênix, criticado pela população por não conter o crime organizado no país, inclusive com aumento das extorsões e cobranças feitas pelas facções sob a ameaça de retirar a proteção dos negócios.
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Equador registra quase 26 mil homicídios no 1º semestre de 2024, aponta oposição
23:37 25.07.2024 (atualizado: 08:50 26.07.2024) Apesar dos decretos de exceção por conta da crise na segurança pública do Equador do governo Daniel Noboa, o país registrou 25.803 homicídios entre 1º de janeiro e 20 de junho deste ano, segundo dados da Polícia Nacional revelados nesta quinta-feira (25) pelo parlamentar Leonardo Berrezueta, do partido opositor Revolução Cidadã (esquerda).
"As cifras são assustadoras, com 25.803 homicídios intencionais, dos quais apenas 8,42% estão resolvidos. Os números demonstram o total fracasso de um plano que não existe e que é apenas uma invenção do marketing político do governo atual", afirmou Berrezueta.
O parlamentar declarou que os dados correspondem às informações oficiais solicitadas à Polícia Nacional pelo mandato,
referentes aos homicídios intencionais e às pessoas detidas por diante dos estados de exceção decretados pelo
presidente Daniel Noboa, de 1º de janeiro a 20 de junho de 2024.
Berrezueta informou que o número de detidos é de 10.467, dos quais 24,17% estão em prisão preventiva,
enquanto 48,82% estão na condição de "sem dados". A autoridade política indicou ainda que toda a documentação está respaldada e será apresentada no momento oportuno no âmbito do julgamento político da
ministra do Interior, Mónica Palencia.
No dia 15 de julho, Palencia destacou que as mortes violentas diminuíram em 18% ao longo dos seis primeiros meses do ano, com 691 mortes violentas a menos do que no mesmo período de 2023.
Crise na segurança pública
O Equador já completou seis meses de declaração de conflito armado interno, medida adotada pelo presidente Noboa para enfrentar o crime organizado, enquanto atualmente vigora um estado de exceção em sete das 24 províncias do país devido à persistência dos números alarmantes de insegurança.
O presidente Noboa apresentou durante a campanha eleitoral de 2023 o Plano Fênix, criticado pela população por
não conter o crime organizado no país, inclusive com aumento das extorsões e cobranças feitas pelas facções sob a ameaça de retirar a proteção dos negócios.
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