Kremlin diz que resposta ao envio de € 1,5 bi de seus ativos para Ucrânia será 'lenta e calculada'
11:09 26.07.2024 (atualizado: 13:13 26.07.2024)
© Sputnik / Vladimir AstapkovichUm membro da Guarda de Honra do Regimento Presidencial do Serviço Federal de Proteção Russo (FSO) participa de uma cerimônia de juramento para recrutas do regimento na Praça Sobornaya (Catedral) do Kremlin, em Moscou, Rússia, 25 de julho de 2024
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A União Europeia vai transferir € 1,5 bilhão (R$ 8,2 bilhões) em recursos provenientes de ativos russos congelados para a Ucrânia, anunciou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, nesta sexta-feira (26). Moscou classificou a ação como "ilegal".
A verba será destinada para a "defesa e reconstrução da Ucrânia", escreveu von der Leyen em uma postagem no X (antigo Twitter).
A Rússia respondeu ao anúncio através do porta-voz presidencial, Dmitry Peskov, afirmando que "isso não é motivo para uma reação rápida, mas sim para uma ação bem pensada em resposta a essas decisões ilegais que a União Europeia está implementando. Essas ações serão certamente levadas a cabo, mas devem ser bem pensadas, elas devem estar totalmente alinhadas aos nossos interesses", disse Peskov.
Os países ocidentais bloquearam cerca de US$ 300 bilhões (R$ 1,69 trilhão) em ativos soberanos russos depois que Moscou começou a operação na Ucrânia em fevereiro de 2022.
No mês passado, o G7 e a União Europeia concordaram em usar os juros obtidos com os ativos russos congelados para apoiar um empréstimo de US$ 50 bilhões (R$ 281 bilhões) para a Ucrânia. A Rússia prometeu ação legal.
Os Estados-membros da UE têm discutido opções para estender o período de renovação das sanções sobre os ativos do Banco Central russo, a fim de garantir o empréstimo do G7 para Kiev, de acordo com um rascunho de documento da UE e declarações de diplomatas vistos pela Reuters.