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Feira boliviana marca ponto de resistência cultural em São Paulo

© Sputnik / Guilherme CorreiaA Feira Kantuta celebra seus 22 anos de existência neste ano
A Feira Kantuta celebra seus 22 anos de existência neste ano - Sputnik Brasil, 1920, 28.07.2024
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Completando 22 anos em 2024, a Feira Kantuta, realizada na praça homônima na capital paulista, não é apenas um espaço para a venda de produtos típicos, mas também um lugar onde a cultura boliviana é preservada e compartilhada.
São Paulo, com sua diversidade e grande população de imigrantes de diversas partes do mundo, possui uma comunidade de bolivianos expressiva. Todos os domingos, inclusive neste 28 de julho, a Feira Kantuta, realizada na praça homônima, se tornou um ponto de resistência cultural e encontro para os imigrantes bolivianos.
Neste ano, a feira celebra seus 22 anos de existência, com apresentações típicas, culinária e venda de produtos. Por volta das 15h00, dançarinos e músicos preparam suas apresentações e moradores da capital paulista se reúnem no local. Aos poucos, o evento foi reunindo mais pessoas que prestigiavam a cultura andina.
© Sputnik / Guilherme CorreiaPratos típicos de frango são vendidos a R$ 10 e a R$ 30
Pratos típicos de frango são vendidos a R$ 10 a R$ 30 - Sputnik Brasil, 1920, 28.07.2024
Pratos típicos de frango são vendidos a R$ 10 e a R$ 30
Marcelo Laura, de 52 anos, cabeleireiro e atual presidente da feira, ressalta a importância do evento para a comunidade boliviana. Ele afirma que a feira serve de ponto de encontro e de resistência cultural entre os bolivianos, que muitas vezes têm dificuldades na adaptação cultural ao se mudarem para o Brasil. Ele, que mora em solo brasileiro há 17 anos, sofreu com a falta da família por perto e ter uma comunidade de pessoas de seu país natal ajudou nesse processo.
A feira, realizada todos os domingos das 11h às 19h, não é apenas um espaço para a venda de produtos típicos, mas também um lugar onde a cultura boliviana é preservada e compartilhada com outras.
A localização da feira, na Praça Kantuta, está a cerca de 700 metros da estação Armênia da Linha Azul do Metrô. A praça, que pode ser acessada a pé pela Rua Pedro Vicente, também está próxima da Avenida Cruzeiro do Sul, importante via da cidade.
Alberto Leo, um artesão e músico de 50 anos natural do Equador, mora no Brasil há 12 anos e participa regularmente da feira. Ele observa a união entre os povos bolivianos, peruanos e equatorianos, que compartilham similaridades culturais históricas.
"A feira é um dos pontos de encontro em que trabalho e sempre sou muito bem tratado pelo povo da Bolívia."
Além dos aspectos culturais, a feira oferece uma variedade de pratos típicos e bebidas que atraem imigrantes e brasileiros interessados em conhecer mais sobre a culinária andina. Entre as delícias servidas, está o mocochinche, uma bebida feita com pêssego e canela, que em alguns lugares custa apenas R$ 3. Pratos típicos de frango são vendidos a R$ 10 e a R$ 30.
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