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Israel afirma ter eliminado comandante do Hezbollah no ataque a Beirute; Hezbollah nega

© Anwar Amro / AFPEspectadores cercam ambulância perto do local de um ataque militar israelense nos subúrbios ao sul de Beirute. Líbano, 30 de julho de 2024
Espectadores cercam ambulância perto do local de um ataque militar israelense nos subúrbios ao sul de Beirute. Líbano, 30 de julho de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 30.07.2024
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As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram nesta terça-feira (30) que eliminaram Fuad Shukr, comandante do Hezbollah, no ataque à capital libanesa Beirute. Entretanto, fontes do Hezbollah disseram à Sputnik que ele sobreviveu.

"As FDI anunciam que no ataque preciso baseado em dados de inteligência, os caças israelenses mataram o comandante do mais alto escalão e chefe da unidade estratégica da organização terrorista Hezbollah, Fuad Shukr, na área de Beirute", diz o comunicado do Exército.

O governo do Líbano não confirmou a morte de Shukr, mas afirmou que o ataque matou uma mulher e duas crianças e deixou pelo menos 74 pessoas feridas, segundo a emissora libanesa Al Jadeed, citando o Ministério da Saúde libanês.
Mais cedo, uma fonte de segurança libanesa disse à Sky News Arabia que Fuad Shukr morreu no ataque israelense.
De acordo com as FDI, Shukr era o "braço direito" do secretário-geral da organização, Hassan Nasrallah, e conselheiro em planejamento e gerenciamento de operações militares.
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ONU 'profundamente' preocupada

O Escritório do Coordenador Especial das Nações Unidas para o Líbano (UNSCOL, na sigla em inglês), chefiado por Jeanine Hennis-Plasschaert, declarou profunda preocupação com o ataque, que ocorreu em um subúrbio "densamente povoado". A coordenadora especial ressaltou mais uma vez que não existe solução militar e apela a Israel e ao Líbano que usem as vias diplomáticas para buscar um retorno à cessação das hostilidades.
No sábado passado (27), um foguete disparado contra o município de Majdal Shams, nas Colinas de Golã, ocupadas por Israel, atingiu um campo de futebol matando 12 crianças entre 10 e 16 anos de idade e deixando 30 feridos. Tel Aviv culpou o Hezbollah pelo ataque.
As FDI afirmam que o foguete disparado foi um Falaq-1 de fabricação iraniana com uma ogiva contendo mais de 50 quilos de explosivos. Uma fonte de alto escalão do Hezbollah garantiu à Sputnik que o movimento não tem ligação com o ataque a Majdal Shams.
Em retaliação, a Força Aérea Israelense atacou depósitos de armas e outros alvos do Hezbollah na noite de sábado (27) para domingo (28) e 15 cidades ao leste e ao sul do Líbano com artilharia pesada, segundo o canal de TV Al Manar.
O gabinete de ministros do Líbano informou mais cedo que convocará uma reunião amanhã (31) pela manhã, a fim de discutir o ataque aéreo israelense na capital libanesa.
O premiê disse que o Líbano reserva-se o direito de tomar todas as medidas para impedir a agressão israelense. Ele acrescentou que convocou a reunião do gabinete libanês para discutir a questão.
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