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Placa instalada em memória dos combatentes contra o fascismo foi desmontada na Carcóvia

© Sputnik / Anton BergunPlaca rodoviária apontando para Belgorod, na Rússia (à esquerda), e Carcóvia, na Ucrânia (à direita).
Placa rodoviária apontando para Belgorod, na Rússia (à esquerda), e Carcóvia, na Ucrânia (à direita). - Sputnik Brasil, 1920, 03.08.2024
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Uma placa que homenageia a memória dos combatentes contra o fascismo foi desmontada na Carcóvia, informou neste sábado (3) o periódico ucraniano Strana.

"Na Carcóvia, desmontaram a placa comemorativa em homenagem aos combatentes contra o fascismo", diz a mensagem publicada no canal do Telegram do site ucraniano Strana.

De acordo com os jornalistas, a placa foi instalada em 2005, com o texto escrito em ucraniano. Segundo moradores, a razão para o desmonte foi a referência à Grande Guerra pela Pátria com a indicação de 1941 como o ano de seu início, em vez de 1939 – ano do começo da Segunda Guerra Mundial, conforme afirmam as autoridades ucranianas.
O desmonte de monumentos relacionados à história soviética, além da mudança de nomes de ruas, começou na Ucrânia em 2015, quando foi aprovada a lei sobre a chamada descomunização. Recentemente, as autoridades ucranianas intensificaram a luta não apenas contra a história soviética, mas também contra tudo o que está relacionado à Rússia.
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O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, chegou a declarar que as autoridades de Kiev são usadas pelos EUA como ferramentas na luta contra a Rússia e, portanto, "tudo é perdoado a elas". O ministrou lembrou que há 20 anos Moscou apresentou na ONU uma resolução sobre a luta contra a glorificação do nazismo, à qual Washington votou contra.

"O duplo padrão e a conivência com relação a Kiev, perdoando-lhes qualquer coisa e tudo, incluindo essas ações abertas para introduzir a teoria e a prática nazista, tornaram-se comuns apenas porque essas pessoas são convenientes para o Ocidente e os Estados Unidos como uma ferramenta na luta contra a Rússia", afirmou Sergei Lavrov em junho.

O chanceler citou como exemplo a falta de reação do Ocidente à política discriminatória de Kiev contra seus cidadãos que falam russo e à proibição de usar o idioma natal na vida pública do país. "No entanto, eles investigam qualquer coisa apenas quando se trata de algo contra a Rússia", acrescentou.
Lavrov lembrou que em agosto de 2021 Vladimir Zelensky recomendou aos falantes de russo da Ucrânia "mudar-se para a Rússia pelo bem de seus filhos e netos". "Isso é racismo e nazismo", concluiu o chanceler.
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