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Reino Unido envia forças adicionais ao Oriente Médio em meio ao aumento das tensões na região

© AP Photo / Jason TarletonNesta foto divulgada pelo Comando Indo-Pacífico dos EUA, o grupo de ataque de porta-aviões do Reino Unido liderado pelo HMS Queen Elizabeth (R 08) e as Forças de Autodefesa Marítima do Japão lideradas pelo destróier de helicópteros da classe Hyuga (JMSDF) JS Ise (DDH 182 ) juntaram-se aos grupos de ataque de porta-aviões da Marinha dos EUA liderados pelos navios-chefe USS Ronald Reagan (CVN 76) e USS Carl Vinson (CVN 70) para conduzir várias operações de grupo de ataque de porta-aviões no mar das Filipinas, em 3 de outubro de 2021
Nesta foto divulgada pelo Comando Indo-Pacífico dos EUA, o grupo de ataque de porta-aviões do Reino Unido liderado pelo HMS Queen Elizabeth (R 08) e as Forças de Autodefesa Marítima do Japão lideradas pelo destróier de helicópteros da classe Hyuga (JMSDF) JS Ise (DDH 182 ) juntaram-se aos grupos de ataque de porta-aviões da Marinha dos EUA liderados pelos navios-chefe USS Ronald Reagan (CVN 76) e USS Carl Vinson (CVN 70) para conduzir várias operações de grupo de ataque de porta-aviões no mar das Filipinas, em 3 de outubro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 03.08.2024
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O Reino Unido enviará forças adicionais ao Oriente Médio em meio às crescentes tensões na região após a morte do chefe político do movimento palestino Hamas, Ismail Haniya, informaram as autoridades do país neste sábado (3).
"O pessoal militar está em processo de deslocamento para a região para fornecer suporte operacional às embaixadas na assistência a cidadãos britânicos", diz um comunicado conjunto dos ministérios das Relações Exteriores e da Defesa britânicos no site do governo.
As autoridades também pediram que todos os cidadãos britânicos deixem o Líbano.
O comunicado destaca ainda que já estão no Oriente Médio o navio de desembarque da Marinha britânica Cardigan Bay e o destróier Duncan. As Forças Aéreas Britânicas também estão colocando em prontidão os helicópteros de transporte.
Na última sexta-feira (2), o ministro da Defesa de Israel, Yoav Galant, discutiu com seu colega britânico, John Healy, a importância de criar uma coalizão para proteger o Estado judeu do Irã e seus aliados em meio à escalada do conflito no Oriente Médio.
Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, durante reunião com Donald Trump, ex-presidente dos EUA (2017–2021) e candidato republicano à Casa Branca, em Mar-a-Lago, propriedade do americano em Palm Beach, na Flórida. EUA, 26 de julho de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 03.08.2024
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As tensões aumentaram na região após o Hamas confirmar a morte do chefe político do movimento em decorrência de um ataque israelense à sua residência em Teerã, onde ele havia chegado para participar da posse do novo presidente do Irã. O movimento responsabilizou Israel e os EUA pela morte de Haniya e afirmou que o ataque não ficará sem resposta.
O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, afirmou que não tem nada a dizer sobre a morte e a possível participação de Israel. Por sua vez, representantes do Exército israelense declararam que "não comentam informações da mídia" sobre o assassinato. O Jerusalem Post informou que as autoridades israelenses instruíram os ministros a não se manifestarem sobre o assassinato do líder do Hamas.
O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Mikhail Bogdanov, qualificou a morte de Haniya como um assassinato político inaceitável, que ameaça uma maior escalada na região.
O representante do Irã na ONU, Amir Saeid Iravani, afirmou em uma reunião do Conselho de Segurança da organização que Teerã, seguindo o direito internacional, que o país reserva o direito de se defender e reagir ao assassinato quando considerar necessário. Ele também afirmou que a morte não teria ocorrido sem o apoio de Israel por parte da inteligência dos EUA. A missão do Irã na ONU também pediu ao Conselho de Segurança que imponha sanções contra Israel por atos de agressão.
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