China pode se tornar a maior economia do mundo até 2035, aponta relatório
11:28 05.08.2024 (atualizado: 12:12 05.08.2024)
© AFP 2023 / Greg BakerTuristas passam por um dragão gigante em uma área turística em Pequim no quarto dia durante um feriado nacional de cinco dias, 4 de maio de 2024
© AFP 2023 / Greg Baker
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A China deve se tornar a maior economia do mundo até 2035, tendo atualizado a maioria de seus setores para padrões globais, de acordo com um relatório publicado nesta segunda-feira (5) por um think tank composto por quatro nações, o Instituto de Estudos Financeiros de Chongyang.
O relatório cita o potencial científico e tecnológico chinês.
"Até 2035, espera-se que a China se torne a maior economia do mundo, com seu poder científico e tecnológico na maioria dos setores atingindo um nível global", diz o relatório de cientistas da China, Rússia, Índia e Canadá.
Novas instituições serão estabelecidas para criar um nível mais alto de economia aberta, o que facilitará a profunda integração da China na economia mundial e aumentará ainda mais a competitividade e influência internacional da China, diz o relatório.
"Até 2029, as indústrias culturais e de turismo [da China] continuarão a se desenvolver. [Até lá,] a China terá um regime unilateral de isenção de visto ou visto na chegada com 100 países. Até 2035, com mais de 120 países", dizia o documento.
Até meados da próxima década, Pequim também deverá realizar de 200 a 300 lançamentos espaciais anualmente, o que contribuirá para a cooperação global no estabelecimento de infraestrutura na Lua e impulsionará ainda mais a segurança e o progresso de longo prazo da civilização humana, de acordo com o relatório, que também disse que a China deverá pousar uma pessoa na Lua até 2029.
"Até 2035, a China construirá dez bases de apoio no exterior, o que aumentará ainda mais o número de participantes nas missões de paz da ONU", continuou o relatório.
O relatório foi preparado em conjunto por especialistas da Universidade Renmin da China, da Sociedade Econômica Livre da Rússia, do Grupo de Pesquisa de Economia Geopolítica da Universidade Canadense de Manitoba e do Conselho Econômico e Cultural Índia-China.