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Operação militar especial russa
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Analista: ataque da Ucrânia à região de Kursk parece ser desperdício de pessoas e recursos

© Sputnik / Stanislav KrasilnikovUma explosão é vista durante um treinamento de drone de militares russos do agrupamento de tropas russas Zapad (Oeste) no setor Kupyansk da linha de frente em meio à operação militar da Rússia na Ucrânia, Rússia
Uma explosão é vista durante um treinamento de drone de militares russos do agrupamento de tropas russas Zapad (Oeste)  no setor Kupyansk da linha de frente em meio à operação militar da Rússia na Ucrânia, Rússia - Sputnik Brasil, 1920, 07.08.2024
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A tentativa das Forças Armadas da Ucrânia de atacar a região de Kursk é absolutamente inútil dos pontos de vista operacional e estratégico e parece ser um grande desperdício de pessoas e recursos, disse analista do grupo Black Bird Group, Pasi Paroinen, citado pelo The New York Times.

"Operacional e estrategicamente, esse ataque não faz absolutamente nenhum sentido. Parece um grande desperdício de homens e recursos que são extremamente necessários em outros lugares", disse Paroinen ao jornal.

De acordo com analistas militares, o Exército russo tem reservas de tropas suficientes para repelir o ataque na região de Kursk, o que tem o potencial de estender ainda mais as tropas ucranianas, que já estão em menor número.
Arquivo: tanque russo durante operação de combate na zona de operação militar especial - Sputnik Brasil, 1920, 07.08.2024
Operação militar especial russa
O que se sabe sobre o ataque fracassado da Ucrânia na região russa de Kursk?
Segundo outro especialista, do Foreign Policy Research Institute (Instituto de Pesquisa de Política Externa), Rob Lee, citado pelo jornal, os ataques ucranianos prévios ao território da Rússia "tiveram pouco efeito sobre os combates na Ucrânia", assim como não afetaram a política interna da Rússia.
Ele acredita que esse ataque tem poucas chances de afastar as tropas russas de outras partes da linha de frente.
"A Rússia já tem mais forças e capacidades convencionais na área, um melhor comando e controle. [...] É improvável que essa operação force a Rússia a retirar forças significativas da Ucrânia", concluiu.
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