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Israel revoga licença de diplomatas noruegueses que lidam com a Palestina; Oslo promete resposta

© Sputnik / StringerBandeira de Israel em rua de Tel Aviv.
Bandeira de Israel em rua de Tel Aviv. - Sputnik Brasil, 1920, 08.08.2024
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Nesta quinta-feira (8), Israel revogou o credenciamento de oito diplomatas noruegueses baseados em Tel Aviv que lidaram com a Autoridade Palestina. Oslo classificou a ação como "extrema" e que terá "consequências".
Uma declaração do Ministério das Relações Exteriores israelense diz que a medida é uma resposta a "uma onda de medidas unilaterais e anti-Israel recentes tomadas pelo governo da Noruega", incluindo o reconhecimento de um Estado palestino e recentes "comentários severos de altos funcionários noruegueses".
O embaixador norueguês foi convocado ao MRE em Jerusalém e informado que os diplomatas teriam suas credenciais revogadas em sete dias e seus vistos em três meses, afirma o jornal The Times of Israel.

"Há um preço para a conduta anti-israelense. [...] A Noruega conduz uma política unilateral na questão palestina – portanto, ordenei o término de qualquer representação em direção à Autoridade Palestina [...]. Aqueles que nos atacam e conduzem uma política unilateral contra nós pagarão um preço", declarou o chanceler Israel Katz, acrescentando que Oslo também "se juntou ao processo infundado contra nós no Tribunal Penal Internacional (TPI)".

Em resposta, a Noruega, através de seu chanceler Espen Barth Eide, afirmou que está considerando uma resposta à situação.

"Esse é um ato extremo que afeta principalmente nossa capacidade de ajudar a população palestina [...]. A decisão de hoje terá consequências para nosso relacionamento com o governo Netanyahu. Estamos considerando quais medidas a Noruega tomará para responder à situação que o governo Netanyahu criou agora", disse Eide, citado pela mídia.

Em maio, o país escandinavo reconheceu o Estado palestino em um movimento feito em conjunto a Espanha e Irlanda.
Na época, o primeiro-ministro norueguês Jonas Gahr Store disse que Oslo oficializou o reconhecimento porque "[...] no meio de uma guerra, com dezenas de milhares de mortos e feridos, temos de manter viva a única alternativa que oferece uma solução política para israelenses e palestinos: dois Estados, vivendo lado a lado, em paz e segurança", afirmou Store, segundo a Embaixada da Noruega em Brasília.
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