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Presidente do Equador, Daniel Noboa afirma que vice quer afastá-lo do poder

© AP Photo / Dolores OchoaO presidente do Equador, Daniel Noboa, durante cerimônia de entrega de equipamentos à polícia, na Escola Superior de polícia General Alberto Enríquez Gallo, em Quito. Equador, 22 de janeiro de 2024
O presidente do Equador, Daniel Noboa, durante cerimônia de entrega de equipamentos à polícia, na Escola Superior de polícia General Alberto Enríquez Gallo, em Quito. Equador, 22 de janeiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 15.08.2024
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O presidente equatoriano, Daniel Noboa, afirmou nesta quinta-feira (15) que a vice-presidente, Verónica Abad, com quem foi eleito nas eleições antecipadas de 2023, deseja tirá-lo do poder para assumir a presidência do país.

"Ela quer que o presidente da República seja afastado do cargo para que possa assumir essa posição. Se havia alguma dúvida sobre suas intenções, hoje finalmente a máscara caiu", declarou o presidente em uma carta ao povo equatoriano publicada em sua conta na rede social X (antigo Twitter).

De acordo com Noboa, Abad, nomeada como "embaixadora pela paz em Israel" no final do ano passado, tem como objetivo afastá-lo da campanha eleitoral para as eleições gerais de 9 de fevereiro de 2025, nas quais ele pretende se candidatar à reeleição para um novo mandato de quatro anos.
O mandatário afirmou ainda que a vice-presidente está envolvida em um esquema muito maior e que, por isso, recebeu apoio de outros partidos e figuras políticas, sem mencioná-los, para prejudicá-lo diretamente nas próximas eleições.

"É isto que tentam alcançar por meio dela: um campo aberto nas eleições presidenciais", enfatizou o mandatário, que já havia se distanciado de sua vice desde antes da posse em 23 de novembro do ano passado.

Na opinião de Noboa, a recente denúncia apresentada por Abad contra ele, por suposta "violência política de gênero", é um ataque à vontade popular expressa nas urnas em 15 de outubro de 2023.
Noboa insistiu que Abad e seus apoiadores buscam retirar do país a confirmação de um projeto político que, em sua visão, pela primeira vez na história, decide não transigir com a corrupção nem com mafiosos, e que dá passos firmes para a recuperação do país.

"Não se importam em deixar o país sem presidente e sem comandante-em-chefe das Forças Armadas em meio a um conflito armado interno. Não exageramos ao dizer: querem ver o Equador arder para reinar sobre suas cinzas", afirmou o presidente equatoriano.

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Por fim, Noboa garantiu aos equatorianos que participará das próximas eleições gerais.
Nesta semana, Abad apresentou uma denúncia ao Tribunal Contencioso Eleitoral (TCE) por suposta violência política de gênero e solicitou a destituição do presidente do cargo, além de sua inelegibilidade para cargos públicos nos próximos quatro anos e multas no valor de 70 salários básicos unificados (mais de R$ 175 mil).
Além disso, solicitou essas medidas contra a ministra de Relações Exteriores, Gabriela Sommerfeld; o vice-ministro do governo, Esteban Torres; e sua assessora presidencial, Diana Jácome.
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