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Hungria encontra maneira de retomar as entregas de petróleo russo por oleoduto
Hungria encontra maneira de retomar as entregas de petróleo russo por oleoduto
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A Hungria apresentou uma nova solução para a retomada das entregas de petróleo pelo oleoduto Druzhba depois que, em junho, Kiev impôs sanções bloqueando o... 25.08.2024, Sputnik Brasil
2024-08-25T07:41-0300
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A Hungria parece ter encontrado uma maneira simples de receber novamente petróleo russo pelo oleoduto Druzhba, a rota tradicional que atravessa a Ucrânia. O oleoduto Druzhba vai da Rússia para Belarus e depois se divide em dois ramos: o do norte vai para a Polônia e Alemanha, e o do sul atravessa a Ucrânia até a República Tcheca, Eslováquia, Hungria e Croácia. Nos termos do contrato, a Lukoil fornece petróleo à Hungria. Se o ponto de aceitação for movido para a fronteira Rússia-Belarus ou para a fronteira Belarus-Ucrânia, então o petróleo que passa pelo território da Ucrânia seria de fato propriedade da MOL da Hungria, não da Lukoil. O especialista acredita que essa iniciativa é bastante realista. Ele não descarta que isso possa até levar a uma operação na capacidade total do oleoduto. Demidov sugeriu que, após a transferência de propriedade para a empresa de energia húngara, o petróleo que passa pelo oleoduto Druzhba pode ser fornecido não apenas para a Hungria, Eslováquia e República Tcheca, mas também possivelmente para outros países que eram abastecidos antes das sanções ocidentais. "Muito provavelmente, essa iniciativa terá um impacto bastante grande no mercado de vários países do Leste Europeu, como a Hungria, Eslováquia e República Tcheca. Assim, esse mercado seria mais estável porque os suprimentos seriam fornecidos por uma empresa europeia e, muito provavelmente, os preços não aumentariam durante a temporada, como geralmente acontece no mercado de petróleo", concluiu Demidov.
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Hungria encontra maneira de retomar as entregas de petróleo russo por oleoduto
A Hungria apresentou uma nova solução para a retomada das entregas de petróleo pelo oleoduto Druzhba depois que, em junho, Kiev impôs sanções bloqueando o trânsito de combustível da empresa russa Lukoil para a Europa Central.
A Hungria
parece ter encontrado uma maneira simples de
receber novamente petróleo russo pelo oleoduto Druzhba, a rota tradicional que atravessa a Ucrânia.
"O que a empresa europeia, em particular a MOL húngara, está propondo é a transferência de propriedade na fronteira Rússia-Ucrânia. Isso pode levar a Rússia a não pagar pelo trânsito de petróleo pelo território ucraniano", disse Vladimir Demidov, especialista independente em mercados de petróleo e gás, à Sputnik.
O oleoduto Druzhba vai da Rússia para Belarus e depois se divide em dois ramos: o do norte vai para a Polônia e Alemanha, e o do sul atravessa a Ucrânia até a República Tcheca, Eslováquia, Hungria e Croácia.
Nos termos do contrato, a Lukoil fornece
petróleo à Hungria. Se o ponto de aceitação for movido para a fronteira Rússia-Belarus ou para a fronteira Belarus-Ucrânia, então o petróleo que passa pelo território da Ucrânia
seria de fato propriedade da MOL da Hungria, não da Lukoil.
"Assim, isso pode levar a Rússia a não pagar pelo trânsito de petróleo através do território ucraniano. Além disso, a Rússia não assumirá os riscos de transportar petróleo pelo território ucraniano", explicou Demidov.
O especialista acredita que essa iniciativa é
bastante realista. Ele não descarta que isso possa até levar a
uma operação na capacidade total do oleoduto.
Demidov sugeriu que, após a transferência de propriedade para a
empresa de energia húngara, o petróleo que passa pelo oleoduto Druzhba pode ser fornecido
não apenas para a Hungria, Eslováquia e República Tcheca, mas também possivelmente para outros países que eram abastecidos antes das
sanções ocidentais.
"Isso é benéfico para a Rússia, porque o Ocidente não poderá culpar a Rússia por quaisquer atrasos nas entregas, porque a Rússia poderá entregar petróleo através de seu território sem problemas", destacou o especialista ressaltando que a iniciativa não deve ter qualquer impacto no mercado de petróleo europeu.
"Muito provavelmente, essa iniciativa terá
um impacto bastante grande no mercado de vários países do Leste Europeu, como a Hungria, Eslováquia e República Tcheca. Assim, esse mercado seria mais estável porque os suprimentos seriam fornecidos por uma empresa europeia e, muito provavelmente, os
preços não aumentariam durante a temporada, como geralmente acontece no mercado de petróleo", concluiu Demidov.
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