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Cérebro humano já pode ser 0,5% plástico, sugere estudo preliminar feito nos EUA
Cérebro humano já pode ser 0,5% plástico, sugere estudo preliminar feito nos EUA
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Cerca de 0,5% dos nossos cérebros já podem ser compostos hoje por microplástico, apontou um estudo conduzido por especialistas da Universidade do Novo México... 29.08.2024, Sputnik Brasil
2024-08-29T13:11-0300
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Amostras de cérebro humano coletadas em análises no início de 2024 continham uma quantidade maior de pequenos fragmentos de plástico do que amostras coletadas oito anos antes, de acordo com uma pré-impressão publicada pelo National Institutes of Health. Uma pré-impressão é um estudo que ainda não foi revisado por pares e publicado em um periódico.Ainda segundo Campen, "comparado às amostras de cérebro de autópsia de 2016, isso é cerca de 50% maior [...] e significaria que nossos cérebros hoje são 99,5% cérebro e o resto é plástico", afirmou.Para o estudo, os pesquisadores examinaram tecidos cerebrais, renais e hepáticos de 92 pessoas que passaram por uma autópsia forense para verificar a causa da morte em 2016 e 2024. Amostras de tecido cerebral foram coletadas do córtex frontal, a área do cérebro associada ao pensamento e ao raciocínio, e que é mais afetada pela demência frontotemporal (DFT) e estágios posteriores da doença de Alzheimer.No entanto, esse aumento mostra apenas a exposição e não fornece informações sobre danos cerebrais, disse Phoebe Stapleton, professora associada de farmacologia e toxicologia na Universidade Rutgers em Piscataway, Nova Jersey, citada pela CNN.As amostras de cérebro continham de 7 a 30 vezes mais pequenos fragmentos de plástico do que amostras dos rins e do fígado dos cadáveres, de acordo com a pré-impressão.O dr. Philip Landrigan, diretor do Programa de Saúde Pública Global e Bem Comum e do Observatório Global de Saúde Planetária do Boston College, disse que é importante não assustar as pessoas, uma vez que a ciência ainda está desenvolvendo esse tipo de estudo.Anteriormente, diferentes estudos já detectaram pequenos fragmentos e partículas de plástico em pulmões, placentas, órgãos reprodutivos, fígados, rins, articulações dos joelhos e cotovelos, vasos sanguíneos e medula óssea.
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ciência e tecnologia, sociedade, plástico, cérebro, corpo, nanotecnologia, alzheimer, estudo, publicação, pesquisa
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Cérebro humano já pode ser 0,5% plástico, sugere estudo preliminar feito nos EUA
13:11 29.08.2024 (atualizado: 15:51 29.08.2024) Cerca de 0,5% dos nossos cérebros já podem ser compostos hoje por microplástico, apontou um estudo conduzido por especialistas da Universidade do Novo México, nos Estados Unidos.
Amostras de
cérebro humano coletadas em análises no início de 2024 continham uma quantidade maior de pequenos fragmentos de plástico do que amostras coletadas oito anos antes, de acordo com uma pré-impressão
publicada pelo
National Institutes of Health. Uma pré-impressão é um estudo que ainda não foi revisado por pares e publicado em um periódico.
"As concentrações que vimos no tecido cerebral de indivíduos normais, que tinham uma idade média de 45 ou 50 anos, foram de 4.800 microgramas por grama, ou 0,5% em peso", disse o principal autor do estudo, Matthew Campen, professor titular de ciências farmacêuticas na Universidade do Novo México.
Ainda segundo Campen, "comparado às amostras de cérebro de autópsia de 2016, isso é cerca de 50% maior [...] e significaria que nossos cérebros hoje são 99,5% cérebro e o resto é plástico", afirmou.
Para o estudo, os pesquisadores examinaram tecidos cerebrais, renais e hepáticos de 92 pessoas que passaram por uma autópsia forense para verificar a causa da morte em 2016 e 2024.
Amostras de tecido cerebral foram coletadas do córtex frontal, a área do cérebro associada ao pensamento e ao raciocínio, e que é mais afetada pela demência frontotemporal (DFT) e
estágios posteriores da doença de Alzheimer.
No entanto, esse aumento mostra apenas a exposição e não fornece informações sobre danos cerebrais, disse
Phoebe Stapleton, professora associada de farmacologia e toxicologia na Universidade Rutgers em Piscataway, Nova Jersey,
citada pela CNN.
"Não está claro se, na vida, essas partículas são fluidas, entrando e saindo do cérebro, ou se elas se acumulam em tecidos neurológicos e promovem doenças. Mais pesquisas são necessárias para entender como as partículas podem estar interagindo com as células e se isso tem uma consequência toxicológica", afirmou.
As amostras de cérebro continham de 7 a 30 vezes mais pequenos fragmentos de plástico do que amostras dos rins e do fígado dos cadáveres, de acordo com a pré-impressão.
O
dr. Philip Landrigan, diretor do Programa de Saúde Pública Global e Bem Comum e do Observatório Global de Saúde Planetária do Boston College, disse que é
importante não assustar as pessoas, uma vez que a ciência ainda está desenvolvendo esse tipo de estudo.
"É importante não assustar as pessoas, porque a ciência nessa área ainda está evoluindo, e ninguém no ano de 2024 viverá sem plástico. Eu digo às pessoas: 'Escutem, há alguns plásticos dos quais vocês não conseguem escapar. Vocês não vão comprar um celular ou um computador que não contenha plástico.' Mas tentem minimizar sua exposição ao plástico que vocês podem evitar, como sacolas e garrafas plásticas", disse Landrigan, que não estava envolvido na pré-impressão.
Anteriormente, diferentes estudos já detectaram pequenos fragmentos e partículas de plástico em pulmões, placentas, órgãos reprodutivos, fígados, rins, articulações dos joelhos e cotovelos, vasos sanguíneos e medula óssea.
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