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Hamas matou reféns pouco antes de seus corpos serem descobertos, diz Exército de Israel

© AP Photo / Ohad ZwigenbergPessoas protestam contra o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e pedem a libertação de reféns mantidos na Faixa de Gaza pelo grupo Hamas. Tel Aviv, Israel, 31 de agosto de 2024
Pessoas protestam contra o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e pedem a libertação de reféns mantidos na Faixa de Gaza pelo grupo Hamas. Tel Aviv, Israel, 31 de agosto de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 01.09.2024
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As Forças de Defesa de Israel (FDI) acreditam que os seis reféns cujos corpos foram encontrados na Faixa de Gaza na noite de sábado (31) haviam sido mortos por militantes do Hamas pouco antes, disse o porta-voz das FDI, general de brigada Daniel Hagari.
Na manhã de domingo (1º), as FDI divulgaram os nomes de seis reféns cujos corpos foram descobertos em um dos túneis subterrâneos na cidade de Rafah, na parte mais ao sul do enclave palestino.
Entre eles estavam um cidadão russo, Aleksandr Lobanov, de 32 anos, e um cidadão norte-americano, Hersh Goldberg-Polin, de 23 anos. Todo o grupo de reféns era constituído por homens com menos de 40 anos de idade.
"Há algumas horas, informamos as famílias de que os corpos de seus entes queridos foram descobertos por soldados das Forças de Defesa de Israel em um túnel subterrâneo em Rafah. Nossa avaliação inicial foi de que eles haviam sido brutalmente assassinados por terroristas do Hamas pouco antes de chegarmos até eles", disse Hagari em um briefing.
O general de brigada especificou que os seis israelenses foram sequestrados vivos no dia em que o Hamas atacou Israel, em 7 de outubro de 2023.
Segundo ele, os militares encontraram os corpos aproximadamente a 1 km do túnel em que tinham salvo outro refém há poucos dias.
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Por sua vez, Izzat al-Rishq, membro do Politburo do Hamas, diz que o movimento palestino considera Israel responsável pela morte de reféns israelenses na Faixa de Gaza.
Ele também convocou o presidente dos Estados Unidos Joe Biden a pressionar o governo israelense para acabar com a guerra.

"O presidente Biden, se ele estiver interessado em salvar vidas [dos reféns], deve parar de apoiar esse inimigo [Israel] com dinheiro e armas e pressionar o ocupante para acabar com sua agressão imediatamente. Quem pagará o preço por esses crimes brutais e pela guerra de genocídio contra nosso povo por 11 meses é Netanyahu e seu governo extremista e todos os apoiadores dessa agressão", disse al-Rishq, citado pelo jornal The Jerusalem Post.

De acordo com os dados israelenses, 101 reféns permanecem no cativeiro do movimento palestino Hamas, incluindo os supostamente mortos. Por meio de várias operações e esforços humanitários, 154 pessoas foram resgatadas do cativeiro, incluindo reféns mortos cujos corpos foram removidos do enclave.
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Guerra na Faixa de Gaza

Em 7 de outubro de 2023, Israel foi alvo de um ataque de foguetes sem precedentes a partir da Faixa de Gaza. Depois disso, combatentes do movimento palestino Hamas se infiltraram nas áreas de fronteira, abriram fogo contra militares e civis e fizeram mais de 200 reféns. De acordo com as autoridades, cerca de 1,2 mil pessoas foram mortas.
As Forças de Defesa de Israel lançaram a Operação Espadas de Ferro na Faixa de Gaza, incluindo ataques a alvos civis. Israel anunciou um bloqueio completo do enclave: o fornecimento de água, eletricidade, combustível, alimentos e medicamentos foi interrompido.
De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, mais de 40 mil pessoas foram mortas e mais de 94 mil ficaram feridas.
A Faixa de Gaza foi efetivamente dividida nas partes Sul e Norte, e Israel está conduzindo uma operação terrestre em Rafah, que é considerada o último reduto do Hamas.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia pediu que as partes parassem com as hostilidades.
De acordo com a posição de Moscou, um acordo só é possível com base na fórmula aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU, ou seja, o estabelecimento de um Estado palestino nas fronteiras de 1967, com Jerusalém Oriental como sua capital.
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