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Prestes a deixar o cargo, presidente do México defende reforma judiciária
Prestes a deixar o cargo, presidente do México defende reforma judiciária
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O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, defendeu seu projeto de reforma do Judiciário para eleger ministros e magistrados federais por voto... 01.09.2024, Sputnik Brasil
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"Levantem a mão aqueles que consideram que é melhor para o povo eleger juízes e magistrados. Baixem. Abstenções, levantem a mão. Não há abstenções", disse o chefe do Executivo em uma votação simbólica.Antes de fazer essa pergunta, o presidente pediu à multidão que levantasse a mão se achasse melhor que os ministros fossem escolhidos pelo presidente e pelos senadores, como acontece atualmente.Milhares de seguidores compareceram ao último comício nacional de López Obrador (ou AMLO, como também é conhecido), realizado na praça principal do Zócalo, em frente ao Palácio Nacional, sede do Executivo federal.Obrador entregará o cargo à sua sucessora e correligionária do Movimento de Regeneração Nacional (Morena), Claudia Sheinbaum, no dia 1º de outubro. No mês de setembro, no entanto, AMLO promoverá um pacote de 20 reformas constitucionais, sendo a de maior destaque a eleição dos mais altos tribunais por voto popular.No próximo Congresso, o partido governista Morena e seus aliados teriam uma maioria qualificada de dois terços para aprovar mudanças na Constituição. Na composição do novo Senado, o partido no poder está a um voto de alcançar a maioria absoluta necessária para alterar a Carta Magna.Críticas dos EUAO presidente também respondeu às críticas advindas do norte do continente sobre a reforma. Segundo os EUA e o Canadá, a reforma constitucional poderá afetar o acordo de livre comércio norte-americano (T-MEC).AMLO argumentou que sua reforma tem respaldo popular. "Isto ajuda a compreender quais são os sentimentos das pessoas e para que os nossos amigos e vizinhos nos Estados Unidos os internalizem."Além de alterar a regra de escolha de juízes, as mudanças propostas por Obrador também incluem a abolição dos órgãos autônomos do Estado, incluindo a autoridade eleitoral e as entidades anticorrupção e de transparência.Segundo o presidente, casos de corrupção predominam nessas instituições e, durante seu governo, 73 trustes relacionados às entidades autônomas do Estado foram desmantelá-los."Enviamos ao Congresso uma iniciativa para que o povo eleja juízes, magistrados e ministros, com o propósito de que distribuam justiça em benefício de todos e não fiquem ao serviço exclusivo do crime organizado e do crime de colarinho branco."
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Prestes a deixar o cargo, presidente do México defende reforma judiciária
17:56 01.09.2024 (atualizado: 18:04 01.09.2024) O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, defendeu seu projeto de reforma do Judiciário para eleger ministros e magistrados federais por voto popular em um comício neste domingo (1º), por ocasião de seu sexto e último relatório de governo.
"Levantem a mão aqueles que consideram que é melhor para o povo eleger juízes e magistrados. Baixem. Abstenções, levantem a mão. Não há abstenções", disse o chefe do Executivo em uma votação simbólica.
Antes de fazer essa pergunta, o presidente pediu à multidão que levantasse a mão se achasse melhor que os ministros fossem escolhidos pelo presidente e pelos senadores, como acontece atualmente.
Milhares de seguidores compareceram
ao último comício nacional de López Obrador (ou AMLO, como também é conhecido), realizado na praça principal do Zócalo, em frente ao Palácio Nacional, sede do Executivo federal.
Obrador
entregará o cargo à sua sucessora e correligionária do Movimento de Regeneração Nacional (Morena), Claudia Sheinbaum, no dia 1º de outubro. No mês de setembro, no entanto, AMLO promoverá um pacote de 20 reformas constitucionais, sendo a de maior destaque a eleição dos mais altos tribunais por voto popular.
No próximo Congresso, o partido governista Morena e seus aliados teriam uma maioria qualificada de dois terços para aprovar mudanças na Constituição. Na composição do novo Senado, o partido no poder está a um voto de alcançar a maioria absoluta necessária para alterar a Carta Magna.
O presidente também respondeu às
críticas advindas do norte do continente sobre a reforma. Segundo os EUA e o Canadá, a reforma constitucional poderá
afetar o acordo de livre comércio norte-americano (T-MEC).
AMLO argumentou que sua reforma tem respaldo popular. "Isto ajuda a compreender quais são os sentimentos das pessoas e para que os nossos amigos e vizinhos nos Estados Unidos os internalizem."
Além de alterar a regra de escolha de juízes, as mudanças propostas por Obrador também incluem a abolição dos órgãos autônomos do Estado, incluindo a autoridade eleitoral e as entidades anticorrupção e de transparência.
Segundo o presidente, casos de corrupção predominam nessas instituições e, durante seu governo, 73 trustes relacionados às entidades autônomas do Estado foram desmantelá-los.
"Enviamos ao Congresso uma iniciativa para que o povo eleja juízes, magistrados e ministros, com o propósito de que distribuam justiça em benefício de todos e não fiquem ao serviço exclusivo do crime organizado e do crime de colarinho branco."
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