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Tecnologias de informação são o novo 'sangue' da economia mundial, e não o petróleo, afirma analista
Tecnologias de informação são o novo 'sangue' da economia mundial, e não o petróleo, afirma analista
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O petróleo dificilmente ainda é o "sangue" da economia mundial, agora está sendo substituído nessa função pelas tecnologias da informação (TI), disse Aleksei... 01.09.2024, Sputnik Brasil
2024-09-01T10:01-0300
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Falando da importância do petróleo, o especialista tocou na questão da exploração de petróleo bruto. Aqui, segundo ele, os desenvolvimentos no campo dos combustíveis feitos nos últimos 40-50 anos levaram a que as reservas de petróleo mundiais aumentassem 2,5 vezes.O exemplo mais recente é a Guiana, onde grandes reservas foram descobertas em 2015-2016, tendo a produção começado em 2019.Agora esse país sul-americano é considerado, de acordo com Belogoriev, um dos impulsionadores do crescimento de toda a produção global de petróleo.Ele explicou que, apesar de os custos da própria extração estarem aumentando, por as operações se tornarem mais difíceis, o número de fornecedores de petróleo também tem crescido. Dessa forma, a concorrência no mercado também cresce, o que restringe os possíveis aumentos de preços.Contudo, Belogoriev destacou o fato de os fluxos de investimentos saírem do setor de matérias-primas para a área das TI, quando perguntado sobre qual é o "sangue" da economia mundial hoje.Belogoriev observou que, se antes muitas empresas petrolíferas eram as maiores em termos de capitalização nos mercados de ações mundiais, agora apenas a Saudi Aramco e a ExxonMobil permanecem na lista.Segundo ele, a tendência de diminuição da necessidade de petróleo vai continuar, em grande parte, por causa do aumento da demanda de carros elétricos.
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Tecnologias de informação são o novo 'sangue' da economia mundial, e não o petróleo, afirma analista
O petróleo dificilmente ainda é o "sangue" da economia mundial, agora está sendo substituído nessa função pelas tecnologias da informação (TI), disse Aleksei Belogoriev, diretor de pesquisa e desenvolvimento do Instituto de Energia e Finanças (IEF), em entrevista à Sputnik.
Falando da importância do petróleo, o especialista tocou na questão da exploração de petróleo bruto. Aqui, segundo ele, os desenvolvimentos no
campo dos combustíveis feitos nos últimos 40-50 anos levaram a que as reservas de petróleo mundiais
aumentassem 2,5 vezes.
O exemplo mais recente é a Guiana, onde grandes reservas foram descobertas em 2015-2016, tendo a produção começado em 2019.
Agora esse país sul-americano é considerado, de acordo com Belogoriev, um dos impulsionadores do crescimento de toda a produção global de petróleo.
Ele explicou que, apesar de os custos da própria extração estarem aumentando, por as operações se tornarem mais difíceis, o número de
fornecedores de petróleo também tem crescido. Dessa forma, a concorrência no mercado também cresce, o que restringe os possíveis aumentos de preços.
Contudo, Belogoriev destacou o fato de os
fluxos de investimentos saírem do setor de matérias-primas para a área das TI, quando perguntado sobre qual é o "sangue" da economia mundial hoje.
"Não acho que o petróleo ainda seja o mesmo 'sangue' que era há 20-30 anos. Sua importância econômica e até mesmo geopolítica diminuiu bastante nos últimos anos. É claro que ainda é muito importante, mas não é a fonte dominante de energia. E o novo 'sangue' provavelmente são as tecnologias da informação", disse o especialista.
Belogoriev observou que, se antes muitas empresas petrolíferas eram as maiores em termos de capitalização nos mercados de ações mundiais, agora apenas a Saudi Aramco e a ExxonMobil permanecem na lista.
Segundo ele, a tendência de diminuição da
necessidade de petróleo vai continuar, em grande parte, por causa do aumento da demanda de carros elétricos.
"A descarbonização, de qualquer forma, não implica um abandono completo do petróleo. Trata-se mais de reduzir a demanda, por exemplo, em 90%. Ainda haverá algum transporte de longa distância, em áreas difíceis. [...] Esta é a perspectiva futura para as décadas de 2040-2050. Isso vai acontecer tanto nos países desenvolvidos quanto nos países em desenvolvimento."
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