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OTAN repreende chanceler polonês após suas palavras sobre interceptar mísseis russos na Ucrânia
OTAN repreende chanceler polonês após suas palavras sobre interceptar mísseis russos na Ucrânia
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O vice-secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Mircea Geoana, lembrou ao ministro das Relações Exteriores da Polônia, Radoslaw... 02.09.2024, Sputnik Brasil
2024-09-02T11:20-0300
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Sikorski tinha dito à mesma publicação que os países que fazem fronteira com a Ucrânia, apesar dos compromissos com a OTAN, são obrigados a abater os mísseis russos na Ucrânia antes que entrem no espaço aéreo ucraniano.O Financial Times observa que, de acordo com alguns políticos ocidentais, essa decisão pode ultrapassar as linhas vermelhas sobre o envolvimento do Ocidente no conflito ucraniano e causar a retaliação da Rússia.O vice-secretário-geral do bloco militar, Mircea Geoana, disse ao jornal que, enquanto a OTAN faz tudo o que pode para a Ucrânia, simultaneamente exerce o máximo de esforços para evitar uma escalada.Ao mesmo tempo, Geoana observou que "os aliados poloneses sempre foram impecáveis em suas consultas dentro da aliança".Na semana passada, o ministro da Defesa Nacional da Polônia, Wladyslaw Kosiniak-Kamysz, disse que os países da OTAN estão céticos em relação à ideia do líder atual ucraniano Vladimir Zelensky de abater mísseis russos na Ucrânia.Ao mesmo tempo, Zelensky criticou Varsóvia por se recusar a tomar tais medidas sem o apoio de outros países da OTAN.As autoridades de Kiev pediram repetidamente aos países ocidentais que abatam mísseis russos a partir do território desses países.Ao mesmo tempo, o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, disse que a política da aliança permanece inalterada e que não vai se envolver diretamente no conflito.
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OTAN repreende chanceler polonês após suas palavras sobre interceptar mísseis russos na Ucrânia
O vice-secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Mircea Geoana, lembrou ao ministro das Relações Exteriores da Polônia, Radoslaw Sikorski, a necessidade de consultas dentro da aliança após a proposta deste último de interceptar os mísseis russos sobre a Ucrânia, disse o jornal Financial Times.
Sikorski tinha dito à mesma publicação que os países que fazem fronteira com a Ucrânia, apesar dos
compromissos com a OTAN, são obrigados a abater os mísseis russos na Ucrânia antes que entrem no espaço aéreo ucraniano.
"A Polônia e outros países que fazem fronteira com a Ucrânia têm o 'dever' de abater os mísseis russos que se aproximem antes que entrem em seu espaço aéreo, apesar da oposição da OTAN", disse o chanceler polonês citado pelo jornal.
O Financial Times observa que, de acordo com alguns políticos ocidentais, essa decisão pode ultrapassar as linhas vermelhas sobre o
envolvimento do Ocidente no conflito ucraniano e causar a retaliação da Rússia.
"Kiev tem pressionado seus aliados ocidentais a se envolverem mais na guerra, inclusive fornecendo cobertura de defesa aérea sobre o oeste da Ucrânia a partir de baterias localizadas no território da OTAN", afirma o artigo.
O vice-secretário-geral do bloco militar, Mircea Geoana, disse ao jornal que, enquanto a OTAN faz tudo o que pode para a Ucrânia, simultaneamente exerce o máximo de esforços para evitar uma escalada.
"É claro que respeitamos o direito soberano de cada aliado de garantir sua segurança nacional. Mas dentro da OTAN, sempre nos consultamos antes de entrar em algo que possa ter consequências para todos nós", acrescentou.
Ao mesmo tempo, Geoana observou que "os aliados poloneses sempre foram impecáveis em suas consultas dentro da aliança".
Na semana passada, o ministro da Defesa Nacional da Polônia, Wladyslaw Kosiniak-Kamysz, disse que os países da OTAN estão céticos em relação à ideia do líder atual ucraniano Vladimir Zelensky de abater mísseis russos na Ucrânia.
Ao mesmo tempo, Zelensky criticou Varsóvia por se recusar a tomar
tais medidas sem o apoio de outros países da OTAN.
As autoridades de Kiev pediram repetidamente aos países ocidentais que abatam mísseis russos a partir do território desses países.
Ao mesmo tempo, o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, disse que a política da aliança permanece inalterada e que não vai se envolver diretamente no conflito.
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